10 novembre 2023
Ce document est lié à :
info:eu-repo/semantics/reference/issn/0873-6561
Ce document est lié à :
info:eu-repo/semantics/reference/issn/2182-2891
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/ , info:eu-repo/semantics/openAccess
Carolina Coelho Aragon et al., « Três mulheres, um povo: histórias akuntsú », Etnográfica, ID : 10.4000/etnografica.14831
O presente artigo aborda trajetórias de três mulheres indígenas, sobreviventes do grupo akuntsú (tupi, tuparí). Apresentamos uma abordagem histórica sobre o território tradicional do povo, localizado entre os rios Caubá e Trincheira – tributários da margem direita do rio Corumbiara, afluente da margem direita do rio Guaporé, na Amazônia brasileira –, com destaque para os processos de ocupação empenhados por levas migratórias de não indígenas em diferentes contextos ao longo do século XX. Posteriormente, desdobramos as trajetórias de Pugapia, Aiga e Babawro, que atualmente vivem na Terra Indígena Rio Omerê, no estado de Rondônia, Brasil. É nesse território que expressam seus conhecimentos na construção de materialidades, nas práticas alimentares e nas experiências contemporâneas do cuidar. Entretanto, levam consigo narrativas de perseguições e de violências contra seu povo.