Articular atividade de trabalho e construção territorial da atividade para compreender e transformar o uso de produtos fitofarmacêuticos e dos seus protagonistas

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3 décembre 2021

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Fabienne Goutille et al., « Articular atividade de trabalho e construção territorial da atividade para compreender e transformar o uso de produtos fitofarmacêuticos e dos seus protagonistas », Laboreal, ID : 10.4000/laboreal.18237


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Résumé Pt Es Fr En

O trabalho apresentado neste artigo explora as relações entre atividade, exposição aos pesticidas e território, apelando para o campo de ação da ergonomia a fim de agir de forma preventiva. A atividade do tratamento fitossanitário (proteção das culturas com recurso ao uso de produtos fitofarmacêuticos) foi inicialmente estudada para documentar a exposição a pesticidas dos viticultores em condições reais de trabalho. Os trabalhos de reflexão realizados com os empresários vitícolas levaram a que se estabelecesse uma relação entre a atividade de tratamento e os mecanismos e práticas sociais que regem a organização nacional e local da utilização de produtos fitofarmacêuticos em meio vitícola. A articulação destes dois níveis de análise da atividade (atividade laboral e construção territorial da atividade) permitiu ver de que forma o contexto territorial nacional e local (social, político e histórico) pode impedir a dimensão construtiva da prevenção do risco dos pesticidas. O artigo propõe-se acompanhar os viticultores na recuperação do controlo do seu trabalho através de ações ergonómicas ao nível da empresa e do território.

El trabajo presentado en este artículo explora las relaciones entre actividad, exposición a los pesticidas y territorio, apelando para el campo de acción de la ergonomía de cara a actuar de forma preventiva. Se estudió inicialmente la actividad del tratamiento fitosanitario (protección de los cultivos empleando productos fitosanitarios) para documentar la exposición de los viticultores a los pesticidas en condiciones reales de trabajo. Los trabajos de reflexión realizados con los empresarios vitícolas llevaron a que se estableciera una relación entre la actividad de tratamiento y los mecanismos y prácticas sociales que rigen a la organización nacional y local de la utilización de productos fitofarmacéuticos en el medio vitícola. La articulación de estos dos niveles de análisis de la actividad (actividad laboral y construcción territorial de la actividad) ha permitido ver de qué forma el contexto territorial nacional y local (social, político e histórico) puede impedir la dimensión constructiva de la prevención del riesgo de los pesticidas. El artículo se propone acompañar a los viticultores en la recuperación del control de su trabajo mediante acciones ergonómicas a nivel de la empresa y del territorio.

Le travail présenté dans cet article vient explorer les relations entre activité, , exposition aux pesticides et territoire tout en interrogeant le champ d’action de l’ergonomie pour agir en prévention. L’activité de traitement phytosanitaire (protection des cultures par l’usage de produits phytopharmaceutiques) a premièrement été étudiée pour documenter les expositions aux pesticides des exploitants viticoles dans les conditions réelles de travail. Les activités réflexives menées avec les exploitants nous ont ensuite amenés à relier l’activité de traitement aux mécanismes et pratiques sociales qui commandent l’organisation nationale et locale de l’usage des produits phytopharmaceutiques en milieu viticole. Relier ces deux niveaux d’analyse de l’activité (activité de travail et construction territoriale de l’activité) nous a permis d’observer comment le contexte territorial (social, politique et historique) national et local peut venir empêcher la prévention du risque pesticides dans sa dimension constructive. L’article propose d’accompagner les exploitants viticoles dans la reprise en main de leur travail par une action ergonomique à l’échelle de l’entreprise et du territoire.

The work described in this article explores the relationships between activity, the exposure to pesticides, and territory, drawing on the field of action in ergonomics for preventive measures.The phytosanitary treatment activity (crop protection using phytopharmaceutical products) was initially studied with the objective of documenting the exposure to pesticides by wine producers under real working conditions. Discussions with business owners led to the establishment of a relationship between the processing activity carried out, and the mechanisms and social practices which define the national and local organization of the use of phytopharmaceutical products in the wine producing context. The interconnection of these two levels of activity analysis (work activity and territorial construction of activity) made it possible to see how the national and local territorial context (social, political and historical) can hinder the constructive dimension of pesticide risk prevention. The article follows winegrowers during the process of regaining control of their work through ergonomic actions at both the company and territory levels.

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