In the digital era, what cultural resources do audiences need in order to feel that they are authentic and actualized interpreters of the meaning and value of the arts? And, importantly, how do these resources relate to technological innovations that have come on-line in the last decade specifically in order to offer opportunities for audience participation in the hermeneutic process? Despite increasing evidence of the power and prevalence of emergent digital values (interactivity, improvisation and prioritizing of collective experience) in global culture, the arts industry in the United States has been very slow to respond to growing expectations, among its audiences, for access to social interpretation: that is, audience-produced meaning making that occurs in/through public settings and mechanisms (both live and digital). The essay traces the process of sacralization within the arts industry during the late nineteenth and early twentieth centuries and explores its legacy: disempowered audience member who were taught to leave interpretation to the “experts.” It continues with an analysis of the way in which emerging digital values are reconfiguring the role of the audience as active interpreters of meaning and value. The essay concludes with two case studies showing how a range of technological and cultural resources are supporting a correspondence between hospitality within the arts industry and increased interpretive agility among contemporary arts audience members.
À l’ère numérique, de quelles ressources les spectateurs ont-ils besoin pour se sentir des interprètes authentiques et reconnus du sens et de la valeur des arts ? Et, question plus importante encore, comment ces ressources sont-elles liées aux innovations technologiques mises en ligne dans les dix dernières années spécifiquement pour offrir des possibilités de participation spectatorielle dans le processus herméneutique ? Malgré des preuves évidentes du pouvoir et de la prévalence des valeurs numériques émergentes (interactivité, improvisation et priorité accordée à l’expérience collective) dans la culture globale, l’industrie des arts aux États-Unis a mis du temps à réagir aux souhaits croissants de ses publics de pouvoir se livrer à l’interprétation sociale : c’est-à-dire la production de sens par le public, production qui se fait dans/par les configurations et mécanismes publics (sur place et par voie numérique). Le présent article retrace le processus de sacralisation à l’œuvre dans l’industrie des arts à la fin du XIXe et au début du XXe siècle et explore son héritage : des spectateurs privés de tout pouvoir à qui on a appris à laisser l’interprétation aux « experts ». Il se poursuit par une analyse de la façon dont les valeurs numériques émergentes reconfigurent le rôle des spectateurs comme interprètes actifs du sens et de la valeur. L’article se conclut par une étude de cas montrant comment des ressources technologiques et culturelles variées viennent à l’appui d’une correspondance entre l’hospitalité qui règne dans l’industrie des arts et l’agilité interprétative croissante du public des arts contemporains.
En la era digital, ¿cuáles son los recursos culturales que necesitan los públicos para sentirse intérpretes actualizados de los significados y del valor de las artes? Y, punto importante, ¿en qué sentido estos recursos se relacionan a innovaciones tecnológicas que han aparecido en la última década específicamente para ofrecer a la audiencia oportunidades de participación en el proceso hermenéutico? A pesar de una existencia cada vez mayor del poder y preeminencia de valores digitales emergentes (interactividad, improvisación y priorización de la experiencia colectiva) en la cultura global, la industria de las artes en los Estados Unidos de América ha sido muy lenta en responder a las crecientes expectativas, entre sus audiencias, de tener accoso a la interpretación social: es decir, la producción de sentido por parte de la audiencia que tiene lugar en o a través de puestas en escena públicas y de mecanismos (tanto en vivo como digitales). El presente artículo traza el proceso de sacralización, dentro de la industria de las artes, que tuvo lugar a fines del siglo XIX e inicios del XX y explora su legado: miembros del público a quienes se les había retirado todo poder de interpretación y a quienes se les enseñó a dejar la misma a los “expertos”. El artículo continúa con el análisis de la manera cómo los valores digitales emergentes están reconfigurando el papel del público como intérpretes activos del significado y del valor. Concluye con dos estudios de caso en los cuales se muestra el modo cómo un abanico de recursos tecnológicos y culturales están apoyando una correspondencia entre la hospitalidad dentro de la industria de las artes y una agilidad interpretativa incrementada dentro de los miembros del público de las artes contemporáneas.
Na era digital quais os recursos culturais que as audiências precisam para sentir que elas são intérpretes autênticas e atualizadas do significado e do valor das artes? E, principalmente, como é que estes recursos se relacionam com as inovações tecnológicas on-line na última década, especificamente, a fim de oferecer oportunidades para a participação do público no processo hermenêutico? Apesar da crescente evidência do poder e prevalência de valores digitais emergentes (interatividade, improvisação e priorização da experiência coletiva) na cultura global, a indústria das artes nos Estados Unidos tem sido muito lenta para dar resposta às expectativas crescentes, entre os seus públicos-alvo, por acesso à interpretação social: isto é, a produção de significado pelas audiências ocorre em/através de configurações e mecanismos públicos (tanto ao vivo quanto digitais). O artigo traça o processo de sacralização dentro da indústria de artes durante o final do século XIX e início do século XX e explora seu legado: um público desempoderado que deixou a interpretação para os “especialistas”. Ele continua com uma análise do modo como os valores digitais emergentes estão reconfigurando o papel do público como intérpretes ativos do significado e do valor. O ensaio termina com dois estudos de caso que mostram como uma gama de recursos tecnológicos e culturais apoiam a correspondência entre a hospitalidade dentro da indústria de artes e o aumento da agilidade interpretativa entre o público das artes contemporâneas.
