A imigração PALOP em Portugal. O caso dos doentes evacuados

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27 février 2013

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Maria Adelina Henriques, « A imigração PALOP em Portugal. O caso dos doentes evacuados », Forum Sociológico, ID : 10.4000/sociologico.573


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Résumé Pt En

Todos os dias chegam ao nosso país pessoas oriundas dos PALOP que vêm tratar a sua saúde nos nossos hospitais. Umas chegam ao abrigo dos acordos de saúde celebrados com Portugal, outras vêm com um qualquer visto de estada temporária. Mas vêm, porque no seu país não existe tratamento para os seus males! Por isso nos deparamos com uma grande diversidade cultural nos nossos hospitais, reforçada pelo peso dos imigrantes provenientes desses países em Portugal. Subjacente à vinda de muitos destes doentes, estão anos de “batalhas”, de sofrimento, enquanto aguardam a decisão do Ministério da Saúde do seu país quanto ao pedido de junta médica, ou aguardam as verbas do Ministério das Finanças para pagamento da viagem para Portugal ou esperam por um visto. Também os processos de triagem nos países de origem apontam para processos de seleção pouco claros e ineficazes. Já em Portugal, a falta de apoio das suas embaixadas, associada a fatores como o desconhecimento da língua, o desenraizamento cultural, entre outros, leva a que muitas destas pessoas vivam com grandes dificuldades. Apesar dos problemas com que estes doentes (sobre)vivem em Portugal, muitos não querem regressar ao país de origem. A dificuldade em obter tratamento médico e medicamentos é a razão mais apontada para não regressar.

Everyday a number of Portuguese-speaking African immigrants arrive to Portugal looking for health care in portuguese hospitals. Some arrive in the framework of the health protocols signed with Portugal, whilst others arrive with a temporary visa. These immigrants come to Portugal since no adequate health care exists in their countries of origin. This movement adds to the cultural diversity existing nowadays in portuguese hospitals. Hidden behind the arrival of many of these patients are years of struggle and suffering. These immigrants must wait for a decision of the health ministry of their countries concerning a request for a medical committee (necessary to determine the evacuation needs); must wait for financial support from their finance ministry, in order to pay the travel to Portugal; and must wait for a visa. Also the selection process in their countries of origin sometimes seems insufficiently transparent and efficient. In Portugal, the lack of support from their embassies, coupled with factors such as poor linguistic skills and cultural uprooting, explain why many of these patients and their families undergo significant hardship. However, despite these difficulties, many are not willing to return to their countries of origin. The difficulties of getting medical support and adequate medicine are the most cited reasons for non return.

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