Na periferia do fenómeno da peopolização: o telemóvel e a telenovela

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27 février 2013

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José Augusto dos Santos Alves, « Na periferia do fenómeno da peopolização: o telemóvel e a telenovela », Forum Sociológico, ID : 10.4000/sociologico.650


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Résumé Pt En

Como definir peopolização? Peopolização é o nome dado por Dominique Wolton às práticas dos meios de comunicação que fortalecem a chamada sociedade do espetáculo, como o reality show, com o culto das celebridades, mesmo que sejam celebridades produzidas, instantâneas e efémeras. Numa primeira abordagem, sobre a base de um sobreinvestimento coletivo da celebridade, a peopolização surge como um mito naïf, segundo o qual a celebridade representa o summum da realização pessoal e do sucesso social. A eficácia deste mito está próxima de um certo número de candidatos da tele-“realidade” ou de “microcelebridades” da tela, cuja principal aspiração “na vida” é “tornar-se” people, como se tratasse de uma profissão ou de uma vocação. Neste contexto, é necessário constatar que a maioria do público se entrega com bem-aventurança a esta crença na salvação pela peopolização. Este tipo de “fé” manifesta-se em outras exteriorizações, e. g., os signos e o horóscopo, que é o caminho seguido por muitos “descartados” da peopolização. A predisposição do público para dar crédito a semelhantes convicções patenteia-se, ainda, em diferentes formas de expressão, entre os vários fenómenos periféricos à peopolização. Estão neste o caso a mitologia da telenovela e do telemóvel.

How to define peopolization? Is the name given by Dominique Wolton to the media practices that strengthen the society of the spectacle, as the realty show, with the cult of celebrity, even if they are instant celebrities produced, and ephemeral. A first approach on the basis of a collective of overinvestment celebrity peopolization, emerges as a naïf myth, according to which the celebrity summum represents the personal achievement and the social success. The effectiveness of this myth is near of a certain number of candidates of tele-“reality” or “screen” microcelebrities, whose main goal “in life” will be to become “people”, as if it were a profession or a vocation. In this context, it is necessary to note that the majority of the audience delivery himself to this belief in salvation, by peopolization. This sort of “faith” has others exteriorisations such as signs and horoscopes, which are the path followed by many “dropped peopolization”. The public’s willingness to give credit to similar convictions has other forms of expression in peripheral phenomena to peopolization. In this case, they are the mythology of the soap opera and the mobile phone.

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