Mapas y dioramas

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1 mars 2015

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Sebastián Díaz Ángel., « Mapas y dioramas », Terra Brasilis, ID : 10.4000/terrabrasilis.1177


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En uno de sus famosos artículos Donna Haraway analizó el papel jugado por los dioramas del Museo de Historia Natural de Nueva York para la puesta en escena taxidérmica del continente africano -y de su orden natural- según los cánones morales de sectores importantes de la élite norteamericana de finales del siglo XIX y principios del XX Según Haraway, los Dioramas y su “arte realista” buscaron generar en el observador la sensación de estar observando las verdades de la naturaleza desde una especie de ventana, el diorama, de manera similar a la forma en la que habitualmente son usados y comprendidos los mapas, esto es como espejos del mundo. Las analogías y similitudes entre mapas, dioramas y otras tecnologías visuales no son superficiales y merecen ser examinadas con mayor profundidad, pues éstos comparten su aspiración de simular la realidad -y en ocasiones también su capacidad de suplantarla- naturalizando diversas relaciones de poder y autoridad.A partir del uso de conceptos como “bricolaje y “collage”, exploro y exploto similitudes aparentemente sorprendentes entre prácticas cartográficas y taxidérmicas, que a mi juicio ayudan a comprender mejor la racionalidad cartográfica, el papel de los mapas en la construcción de la naturaleza, y en su acomodación a los ideales científicos de realismo, objetivismo y naturalismo según necesidades del estado moderno, la idea de nación, el comercio y el capital, entre otros. Para ello utilizo algunos ejemplos cartográficos de principios del siglo XIX.

Em um de seus famosos artigos Donna Haraway analisou o papel desempenhado pelos dioramas do Museu de História Natural em Nova York para a colocação da cena taxidermica do continente Africano - e de sua ordem natural – segundo os cânones morais importantes de setores da elite dos EUA do final do século XIX e início do século XX. Segundo Haraway, dioramas e sua "arte realista" procuraram gerar no espectador a sensação de observar as verdades da natureza de uma espécie de janela, o diorama, de forma semelhante à maneira como são comumente utilizados e compreendidos os mapas, isto é como espelhos do mundo. Analogias e semelhanças entre mapas, dioramas e outros recursos visuais não são superficiais e merecem ser examinadas com maior profundidade, pois estes compartilham suas aspirações para simular a realidade - e por vezes, também a sua capacidade de suplanta-la naturalizando várias relações de poder e autoridade.A partir do uso de conceitos como “bricolaje” e “collage”, exploro semelhanças aparentemente surpreendente entre práticas cartográficas e taxidermicas, que eu acredito que ajudam a compreender melhor a racionalidade cartográfica, o papel dos mapas na construção da natureza, e sua adaptação aos ideais científicos de realismo, naturalismo e objetivismo de acordo com as necessidades do Estado moderno, a idéia de nação, o comércio e o capital, entre outras. Para isso, eu uso alguns exemplos de mapeamento do início do século XIX.

In one of her famous papers Donna Haraway analyzed the role played by the dioramas of the Museum of Natural History in New York to present the taxidermic scene of the African continent – and its natural order – according to the moral canons of sectors of the US elite of the late nineteenth and early twentieth. According to Haraway, the diorams and its "realistic art" sought to generate in the viewer the feeling of watching the truths of nature from a kind of window, the diorama, in a similar way that maps are commonly used and understood, that is, as world's mirrors. Analogies and similarities between maps, dioramas and other visual resources are not superficial and deserve to be deeply examined, as they share their aspiration to simulate reality - and sometimes its ability to overcome them - naturalizing various relations of power and authority. By using concepts like “bricolaje” and “collage”, I explore and exploit apparently striking similarities between map and taxidermy practices that I believe can help to better understand the cartographic rationality, the role of maps in the construction of nature, and their adaptation to scientific ideals of realism, naturalism and objectivism, according to the needs of the modern state, the idea of nation, the trade and the capital, among others. For this, I use some examples from the early nineteenth century mapmaking.

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