29 juin 2022
Ce document est lié à :
info:eu-repo/semantics/reference/issn/0717-6554
Ce document est lié à :
info:eu-repo/semantics/reference/issn/0718-6568
All rights reserved , info:eu-repo/semantics/openAccess
Eliana Piaia et al., « O bem viver Kaingang como contraponto à colonialidade e ao desenvolvimentoEl buen vivir de Kaingang como contrapunto a la colonialidad y el desarrollo », Polis, ID : 10670/1.0dx6iu
Este artigo analisa aspectos que constituíram o colonialismo e a colonialidade do poder, do saber e do ser, e como esse modelo segue operando na lógica hegemônica do desenvolvimento, onde gênero, raça e classe foram instituídos como base de hierarquização e de classificação dos sujeitos. Nesse processo, as mulheres dos povos colonizados foram as mais subalternizadas. O bem viver Kaingang, em contraponto, aporta outras possibilidades de existência. São as mulheres desse coletivo, habitantes da Terra Indígena Mangueirinha, no Paraná, que expressam, pelas suas práticas e narrativas, críticas às violências sofridas pelas políticas de desenvolvimento em seu território. O artigo tem como base a pesquisa etnográfica realizada com elas, entre os anos de 2017 e 2021.