9 octobre 2018
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João Dimas Garcia Maia et al., « A Viticultura de Mesa no Brasil », Territoires du vin, ID : 10670/1.gex8z5
ResumoA cadeia brasileira de uvas de mesa é diversificada, em relação às condições climáticas das regiões de produção e à matriz de cultivares, que inclui uvas americanas e as finas e híbridas do tipo fino, com e sem sementes. A preferência do consumidor brasileiro pela uva Niágara Rosada, cultivada no centro-sul do país, se manteve estável no período compreendido entre 2007 e 2016. Dentre as uvas tradicionais com sementes destacam-se, as uvas do grupo Itália, cultivadas no centro-sul e também em clima tropical semiárido. Entretanto, a opção do consumidor nacional por uvas com sementes vem diminuindo, e as apirênicas, cuja produção era totalmente destinada à exportação, passaram a ocupar posição importante no mercado doméstico. Este movimento, somado ao elevado custo de produção do cultivo de uvas finas tradicionais sem sementes (Thompson, Crimson e Superior) na região tropical de clima semiárido tem resultado na busca por novas cultivares. Assim, na última década, diversos genótipos desenvolvidos por empresas internacionais têm sido introduzidos na região e testados, juntamente com as cultivares “BRS”, desenvolvidas pela Embrapa. O menor custo dos “royalties” pagos pelo uso das cultivares nacionais, associado à maior fertilidade de gemas, ao manejo simplificado de cachos, à possibilidade de realização de duas safras por ano e à tolerância ao míldio e às chuvas, têm estimulado a expansão do cultivo de BRS Núbia (com sementes), BRS Isis e BRS Vitória, que já apresenta uma área plantada no semiárido estimada em 1.500 ha.Abstract