GÉNERO E VOYEURISMO DESMONTADO: QUEM OLHA PARA QUEM NO CINEMA EXPERIMENTAL DE ANDY WARHOL, YOKO ONO E JULIÃO SARMENTO?

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2016

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Quintana. Revista de Estudos do Departamento de Historia da Arte



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Bruno Marques et al., « GÉNERO E VOYEURISMO DESMONTADO: QUEM OLHA PARA QUEM NO CINEMA EXPERIMENTAL DE ANDY WARHOL, YOKO ONO E JULIÃO SARMENTO? », Quintana. Revista de Estudos do Departamento de Historia da Arte, ID : 10670/1.jpu5lt


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"Como o cinema experimental desmonta o voyeurismo? E quais as implicações políticas envolvidas nesta estratégia a partir de diferentes posições de género? Fly (1970), de Yoko Ono, questiona o papel da mulher enquanto objecto passivo mediante um in- truso -masculino- simulado por uma mosca; Blowjob (1964), de Andy Warhol, explorando a vulnera- bilidade de um homem sexualmente excitado, responsabiliza o espectador pela compulsão do olhar; e em Cópias (1975), de Julião Sarmento, o realizador-voyeur surge no final do filme, abandonando o seu espaço-sombra para se assumir como exibicionista. Não obstante tratar-se de uma crítica associada à perspectiva feminista, o presente artigo argumenta que a desmontagem do voyeurismo feita pelo cinema experimental dos anos 1960-1970 tem importantes contra-exemplos do lado masculino, tanto na vertente queer como na heterossexual. Warhol e Sarmento permitem rever uma teoria feminista ortodoxa presa a posições binárias (masculino/feminino, actividade/passividade, olhar/ser olhado, voyeur/exibicionista, sujeito/objecto), mostrando que a questão do voyeurismo é bem mais ambivalente, heterodoxa e complexa."

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