¿Es racional fomentar el crecimiento económico?

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10 mai 2014

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Rodríguez Rodríguez Ignacio et al., « ¿Es racional fomentar el crecimiento económico? », Polis, ID : 10670/1.nd7y3u


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El paradigma dominante en la ciencia económica se asienta sobre unas premisas que se oponen diametralmente a los cuestionamientos sobre la sustentabilidad del crecimiento económico. En la primera parte de este artículo, se argumenta que la concepción tradicional del sistema económico como un sistema aislado del medio físico, ha impedido a la ciencia económica reconocer la imposibilidad física de llevar a cabo un crecimiento económico indefinido en un planeta finito, y aportar respuestas convincentes a la crisis ecológica global que comenzó a manifestarse a mediados del siglo XX. En la segunda parte del artículo se muestra que, además, el crecimiento económico no es necesariamente un objetivo de política económica deseable, puesto que no viene siempre acompañado de aumentos en el bienestar humano y la calidad de vida de las personas.

Premises of the standard economic paradigm strongly oppose the issues that pose doubts about the sustainability of economic growth. In the first part of this paper, it is argued that the pre-analytical vision of standard economics about the economic system as an isolated system has prevented most economists to acknowledge that permanent economic growth is not possible in a finite world, and thus to give some convincing answers to the global ecological crisis that began to appear in the mid twentieth century. The second part proposes that economic growth not only is not possible but it is also not desirable, since it is not necessarily related to well-being and people’s quality of life.

O paradigma dominante na ciência econômica é baseado em premissas que se opõem diametralmente aos questionamentos sobre a sustentabilidade do crescimento econômico. Na primeira parte deste artigo, argumenta-se que a concepção tradicional do sistema econômico como um sistema isolado do ambiente físico, tem impedido àeconomia reconhecer a impossibilidade física da realização de um crescimento econômico indefinido em um planeta finito, e contribuir como respostas convincentes para a crise ecológica global que começou a se manifestar em meados do século XX. Na segunda parte do artigo demonstra-se que, além disso, o crescimento econômico não é necessariamente um objetivo desejável da política econômica, pois nem sempre elevem acompanhado por um aumento no bem- estar e qualidade de vida das pessoas.

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