Tradução, viagem, literatura: (re)escrevendo e colonizando uma cultura

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2009

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Alea: Estudos Neolatinos



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Eduardo Luis Araújo de Oliveira Batista, « Tradução, viagem, literatura: (re)escrevendo e colonizando uma cultura », Alea: Estudos Neolatinos, ID : 10670/1.nv2c6v


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"As relações interculturais durante um longo período da história foram realizadas em sua maior parte pelos viajantes e tradutores. A partir do século XV a expansão colonial europeia utilizou-se das diversas representações sobre os povos subjugados e seus territórios, criadas por esses agentes, para construir um discurso colonialque buscava justificar e naturalizar o domínio europeu sobre suas colônias. Modernamente o trabalho desse corpo de funcionários foi substituído por, entre outros, o etnógrafo e o acadêmico, e o poder colonial foi substituído pelo neoimperialismo econômico e cultural. A violência implícita nessas representações consiste basicamente em caracterizar uma suposta incapacidade de autogerênciae desenvolvimento desses povos sem a tutela europeia, além de vincular a determinação de sua identidade cultural a um discurso eurocentrista. Neste trabalho apontamos como algumas dessas práticas se desenvolveram na história brasileira, demonstrando de que forma as representações culturais sobre o outro podem trazer implicitamente um discurso de dominação."

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