Terras de Ouro: Narrativas e experiências indígenas e não indígenas acerca do garimpo de ouro na Amazônia Brasileira

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28 janvier 2020

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Aline Fonseca Iubel, « Terras de Ouro: Narrativas e experiências indígenas e não indígenas acerca do garimpo de ouro na Amazônia Brasileira », Anuário Antropológico, ID : 10.4000/aa.4995


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Résumé Pt En

Este artigo realiza algumas comparações entre diferentes perspectivas – indígenas e não indígenas – acerca do ouro e sua garimpagem na Amazônia Brasileira. O principal objetivo é contribuir para os debates da área conhecida como “antropologia da mineração” apresentando perspectivas locais acerca desta atividade de exploração mineral, há muito praticada na Amazônia. São elencados dados bibliográficos e etnográficos sobre as relações que os Yanomami, os Waiãpi, povos indígenas do Alto Rio Negro e garimpeiros não indígenas estabelecem com os garimpos de ouro desde os anos 1970. A análise comparativa de diferentes experiências e narrativas permitiu esboçar algumas reflexões acerca de críticas locais que são feitas à atividade garimpeira e à extração do ouro. Críticas cujos fundamentos são encontrados em formas particulares de se conceber tal metal, que podem envolver desde a centralidade do ouro na composição da Terra como algo perene e durável até os perigos políticos e cosmológicos decorrentes da exploração aurífera, passando por concepções acerca das distâncias seguras que se deve manter ou não em relação ao ouro.

This article does some comparisons between different perspectives – indigenous and nonindigenous – about gold and its mining in the Brazilian Amazon. The main objective is to contribute to the debates of an area known as "mining anthropology" with local perspectives on this activity of mineral exploration long practiced in the Amazon. Bibliographical and ethnographic data on the relationships that the Yanomami, Waiãpi, indigenous peoples of the upper Rio Negro and non-indigenous gold miners establish with gold mining since the 1970s are listed. The comparative analysis of different experiences and narratives allowed us to sketch some reflections about the criticisms that are made locally of the gold mining activity and the extraction of gold. Criticisms whose foundations are found in particular ways of conceiving such a metal, which may range from the centrality of gold in the composition of the earth as perennial and durable, to the political and cosmological dangers arising from gold exploration, and to the conception of safe distances must keep or not in relation to it.

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