Poder, discursos e práticas políticas: Processos de mediação em um Centro de Atenção Psicossocial em Araraquara

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28 mai 2020

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Luiz Ricardo de Souza Prado, « Poder, discursos e práticas políticas: Processos de mediação em um Centro de Atenção Psicossocial em Araraquara », Anuário Antropológico, ID : 10.4000/aa.5841


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Résumé Pt En

Este artigo tem por objetivo analisar os impactos das atuais políticas de saúde mental no Brasil nas práticas e discursos dos chamados familiares de usuários de um serviço de atenção psicossocial. Foi realizada etnografia no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) II de Araraquara – interior de São Paulo –, com foco nos grupos de familiares e nas reuniões diárias da equipe técnica dos profissionais. Por meio da teoria da mediação cultural de Montero (2005), procura-se entender de que forma o envolvimento com este tipo de serviço de saúde mental produz mudanças nas práticas e discursos dos agentes ali atendidos. Foi observado que a participação na instituição propicia o pensar de relações sociais em termos médicos apor estes familiares, que ressignificam a conduta socialmente indesejável dos usuários como doença mental. Dessa forma, nossos resultados apontam que a participação destes chamados familiares no CAPS II resulta em uma tradução do projeto ético-político da instituição a seus contextos locais, de modo a modificar ou reproduzir suas práticas e discursos de acordo com suas condições de possibilidade e desejos de cuidado.

The present paper aims to analyze the impacts of the currents public mental health policies in Brazil upon the discourses and practices of the so-calledrelativesof the users from a psychosocial attention service. We have made ethnography in the Araraquara’sPsychosocial Attention Center (CAPS) II between families groups and in the daily reunions of the professionals. Using the theory of intercultural mediation from Montero (2006), we aim to understand how the involvement with this kind of service changes the practices and discourses of the social agents there present. As results, we’ve observed that the attendance at the institution foment the possibility to think about social relations in medical terms by the relatives, who ressignify the users’ social undesirable behaviors as mental illness, applying what is lived in the mental health service to the their local contexts. Our result points that the participation of the so-calledrelatives in the CAPS II translates the ethical-political project of the institution to their local contexts changing or reproducing practices and discoursers accordingly to their possibilities and care demands.

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