Um antropólogo na Mata ou Valores e ideais da formação universitária após a expansão

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4 janvier 2021

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higher education social sciences diversity university expansion educação superior ensino de ciências sociais diversidade expansão da universidade

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Guillermo Vega Sanabria, « Um antropólogo na Mata ou Valores e ideais da formação universitária após a expansão », Anuário Antropológico, ID : 10.4000/aa.7662


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Résumé Pt En

Este trabalho trata dos objetivos da formação em ciências sociais (no linguajar dos documentos oficiais, “o perfil profissional do cientista social”) numa universidade fortemente voltada para as ciências agrárias. Nele retomo minha própria experiência como professor de antropologia num curso criado no final da década de 2000 na Zona da Mata Mineira. Embora o trabalho acadêmico tenha sido privilegiado como campo de atuação dos cientistas sociais, as atividades profissionais deles são hoje, aparentemente, mais diversificadas. Esse fato coloca sérios desafios ao ensino na graduação, sobretudo no que tange aos objetivos da formação nesse nível. Tais desafios parecem maiores após a relativa expansão do sistema universitário nas últimas duas décadas. Se, como é dito amiúde, a criação de novos cursos respondia à crescente demanda por profissionais qualificados na área, convém refletirmos: Como o ensino em nossos cursos se adéqua a tal exigência? Como responde à heterogeneidade e às expectativas de alunos e professores, especialmente após o aumento de pessoas oriundas de grupos historicamente excluídos da educação superior? Como esse cenário impacta nosso senso comum disciplinar acerca do que faz um cientista social?

This article examines the academic training in social sciences, or “the professional profile of the social scientist”, provided at a Brazilian university firmly focused on the agricultural sciences. I debate my own experience as an anthropology teacher in an undergraduate program created in the late 2000s in Zona da Mata, Minas Gerais. Although academic jobs have always been a privileged career for social scientists, professional possibilities are currently more diverse. This fact poses serious challenges for undergraduate education, which became even more significant after the expansion of the Brazilian university system over the past two decades. If the creation of new courses responds to a growing and varied demand of professionals in the area, it is necessary to ask: how does the teaching of social sciences achieve this goal? How does it respond to the heterogeneity of students and teachers, especially after the recent increase in student admissions from historically excluded groups? How does this scenario impact the common sense about what a social scientist does?

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