Jean Pillement (Lyon, 1728-1808) e os colecionadores do Porto. Pintura nos Museus Nacionais de Soares dos Reis e de Arte Antiga

Fiche du document

Date

19 novembre 2020

Type de document
Périmètre
Langue
Identifiant
Source

MIDAS

Organisation

OpenEdition

Licences

https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/ , info:eu-repo/semantics/openAccess


Mots-clés

collecting private collecting Jean Pillement Museu Nacional de Soares dos Reis João Allen Júlio Osório colecionismo colecionismo privado Jean Pillement João Allen Júlio Osório

Citer ce document

Paula Mesquita Leite Santos, « Jean Pillement (Lyon, 1728-1808) e os colecionadores do Porto. Pintura nos Museus Nacionais de Soares dos Reis e de Arte Antiga », MIDAS, ID : 10.4000/midas.2171


Métriques


Partage / Export

Résumé Pt En

Foi preciso desbravar muito terreno até ser possível documentar o fundo antigo do Museu Nacional de Soares dos Reis e o depósito da Câmara Municipal do Porto. O campo mostrou ser fértil em revelações no domínio da pintura europeia e, em particular, quanto à obra de Jean Pillement (Lyon, 1728-1808). O artista de Lyon pôde afirmar-se praticamente sem concorrência em Portugal na década de 1780, mostrando-se apto a satisfazer uma certa procura no âmbito da paisagem que corria no quadro da formação dos gabinetes de pintura. Neste artigo vamos deter-nos na cidade do Porto, onde o pintor deixou rasto visível em pintura e desenho de coleções particulares, que vão desde a coleção Allen ao espólio de Joaquim Rodrigues Braga (1793-1853), diretor da Academia Portuense de Belas Artes. Também era natural desta cidade Frei José Mayne (1723-1792), Geral da Ordem Terceira de São Francisco, uma figura influente em Lisboa com quem Pillement se relacionou enviando-lhe “petites bagatelles”. A Norte, a adesão do pintor a uma linha de paisagem descritiva e aos costumes do baixo-Douro são dados importantes a reter: sob o ponto de vista iconográfico remetem para o contexto portuense do último quartel do século XVIII. Tudo isto corre a par da influência do paisagista francês junto de Domingos Francisco Vieira (1765-1805), o pintor-dourador do Olival (Porto), pai do conhecido como Vieira Portuense. Tentaremos, pois, demonstrar o alcance de um estudo muito documentado de Pintura, cujos resultados se repartem entre o Museu Nacional Soares dos Reis/Património Municipal do Porto e o Museu Nacional de Arte Antiga (Lisboa).

It was very difficult to document the paintings related to the foundation of Museu Nacional de Soares dos Reis and Porto city Council. However, this area proved to be a good field of research, in particular on European painting, including Jean Pillement (Lyon 1728-1808). Indeed, this French landscaper was able to work in Portugal almost without competition, responding to a certain demand from collectors. In this article, we will focus on the city of Porto, where the painter left a visible trace in paintings and drawings in private collections, ranging from the Allen Collection to the spolium of the painter Joaquim Rodrigues Braga (1793-1853), the director of Porto Academy of Fine Arts. In turn, Fr. José Mayne (1723-1792) was born in Porto but distinguished himself as a clergyman in Lisbon. He was the General of the Third Order of San Francisco and also a collector who knew Pillement, that would send him “petites bagatelles” (small mementoes). To the North of the country, the painter practiced a kind of descriptive landscape inspired on traditional river work of Douro region. At the same time the French landscaper left his influence on Domingos Francisco Vieira (1765-1805), a painter and wood gilder who lived in the Olival, next to the Clérigos Tower (Porto), father of famous Vieira Portuense. We will present some results of our research, related with the Museu Nacional de Soares dos Reis/Municipal Heritage of Porto and the Museu Nacional de Arte Antiga (Lisbon).

document thumbnail

Par les mêmes auteurs

Exporter en