O movimento feminista e de mulheres na Argentina: perspectivas pós-colonial e socialista

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15 avril 2020

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Danilla Aguiar et al., « O movimento feminista e de mulheres na Argentina: perspectivas pós-colonial e socialista », Revista Crítica de Ciências Sociais, ID : 10.4000/rccs.10436


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Résumé Pt En Fr

As teorias pós-coloniais questionam os instrumentos de poder e representação dos sujeitos subalternos, bem como o pensamento ocidental hegemônico, desvendando suas faces políticas e ideológicas que determinavam modos específicos de opressão aos grupos subalternos. Historicamente, a opressão pelo gênero delega às mulheres a condição de subproletariado, exemplo limite de subalternização a quem é negado espaços sociais e até o direito de decidir sobre o próprio corpo. Apresentamos neste artigo as contribuições do movimento argentino de mulheres em dois momentos da democracia no país: as Mães da Praça de Maio e o atual movimento de mulheres. Em nossa hipótese, as mulheres apresentam-se como protagonistas dos conflitos sociais e representam uma importante frente de luta que, a exemplo do caso argentino, abre a possibilidade de radicalização da democracia com aspirações continentais e mundiais.

Post-colonial theories question the instruments of power and representation of subaltern subjects, as well as hegemonic western thought, revealing its political and ideological aspects which determined specific types of oppression for the subaltern groups. Historically, gender oppression relegates women to the condition of “subproletariat”; a limiting example of their subalternization was the denial of social spaces and even the right to take decisions on one’s own body. We present the contributions of the Argentine women’s movement at two moments relevant to their country’s democracy: the Mothers of Plaza de Mayo and the current women’s movement. In our hypothesis, women present themselves as the main protagonists in the social conflicts and represent an important fighting front that, in the Argentinian case, opens up the possibility of radicalization of democracy with continental and world-wide aspirations.

Les théories postcoloniales questionnent les instruments de pouvoir et de représentation des sujets subalternes, ainsi que la pensée hégémonique occidentale, en révélant les aspects politiques et idéologiques qui ont déterminé les types d’oppression spécifiques des groupes subalternes. Historiquement, l’oppression de genre a délégué aux femmes la condition de sous-prolétariat, un exemple limite de subalternisation à qui on refuse des espaces sociaux et même le droit de décider de leur propre corps. Nous présentons les contributions du mouvement des femmes argentines à deux moments liés à la démocratie dans le pays: les Mères de la Plaza de Mayo et le mouvement actuel des femmes. Dans notre hypothèse, les femmes se présentent comme les protagonistes des conflits sociaux et représentent un front important de lutte qui, à l’instar du cas argentin, ouvre la possibilité de radicaliser la démocratie avec des aspirations continentales et mondiales.

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