DISCURSO REPORTADO É PROBLEMA; INTERAÇÃO FICTIVA, SOLUÇÃO: PADRÕES DISCURSIVOS E INFORMACIONAIS EM CORPUS DE FALA ESPONTÂNEA DO PB

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1 janvier 2020

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Luiz Fernando Matos Rocha, « DISCURSO REPORTADO É PROBLEMA; INTERAÇÃO FICTIVA, SOLUÇÃO: PADRÕES DISCURSIVOS E INFORMACIONAIS EM CORPUS DE FALA ESPONTÂNEA DO PB », Lingüística, ID : 10670/1.4jjm7q


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Resumo Este artigo trata de dois fenômenos conceptualmente correlatos, Discurso Reportado (DR) e Interação Fictiva (IF) (Pascual 2014) a contar com o que fundamenta a Teoria da Fictividade (Talmy 2000) acerca de representações discrepantes de um mesmo objeto: no caso, o discurso. Postula-se que DR e IF acionam o Frame de Conversa para estruturar a construção discursiva, porém o primeiro é tomado como factivo ou genuíno e o segundo, como fictivo ou não genuíno. Em busca de evidências empíricas no C-ORAL-BRASIL I (Raso e Mello 2012), corpus de fala espontânea informal de diatopia mineira, verificou-se que instâncias de Discurso Reportado canônico representam problemas factuais, enquanto as de Discurso Reportado em Interação Fictiva, soluções pró-factuais, consoante o padrão discursivo “Problema-Solução” (Hoey 2001). Além disso, observou-se que tais enunciados de metailocução, fictivos ou factivos, embora portadores de atos ilocutivos únicos, agrupam-se em frames atencionais (Langacker 2008) que transcendem a unicidade dos componentes informacionais, relacionando-os prosódica e pragmaticamente.

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