Aspetos sociocognitivos da variação e da mudança semântica: haver e ter em estruturas de posse

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Date

1 janvier 2014

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Maria José Carvalho, « Aspetos sociocognitivos da variação e da mudança semântica: haver e ter em estruturas de posse », Revista Diacrítica, ID : 10670/1.7vl66b


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Como é sabido, em português europeu contemporâneo, a noção de posse é expressa com o verbo ter, confinando-se haver às estruturas existenciais. No português medieval, teer e auer como verbos providos de conteúdo lexical eram usados frequentemente no mesmo contexto, sem que houvesse diferenças significativas entre eles. Os estudos sobre estes verbos em estruturas de posse são abundantes, mas as motivações e condicionamentos da gradual substituição de auer por ter não foram ainda suficientemente esclarecidos. A nossa análise baseia-se na tipologia efetuada por Silva (1995), quanto à natureza semântica do complemento do predicado: estruturas do tipo AM e estruturas de tipo AI. Num corpus de natureza jurídica, analisámos a evolução desta substituição gradual de auer por ter, tentando responder a duas questões: por que motivo o verbo ter começa por substituir auer nas estruturas de posse do tipo AM? Por que condicionalismos externos (sociais, cognitivos ou culturais) ter avança para expressões do tipo AI ao longo do século XV?

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