Rádios comunitárias e processos de recriação da cidadania ativa na Guiné-Bissau: sentidos de pertença, direito à voz e apropriação do espaço

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9 mars 2017

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Miguel de Barros et al., « Rádios comunitárias e processos de recriação da cidadania ativa na Guiné-Bissau: sentidos de pertença, direito à voz e apropriação do espaço », Centro de Estudos Internacionais, ID : 10670/1.86eyne


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O presente artigo analisa as dinâmicas e os impactos das rádios comunitárias na Guiné-Bissau, tomando como exemplo a Rádio “Voz de Quelelé”, integrada num dos bairros da periferia da capital, e a Rádio “Fala di Urok” inserida no contexto de uma área protegida, enquanto veículos e instrumentos de educação para a cidadania. A experiência das rádios comunitárias na Guiné-Bissau revela-nos um interessante mecanismo de aprendizagem que tem inspirado processos de participação cívica, transportando os media para uma dimensão que supera a sua função de um simples veículo, integrando também a de instrumento da democracia e do direito a voz das comunidades desfavorecidas. Os casos das Rádios “Voz de Quelelé” e “Fala di Urok” potenciam a lógica da liberdade e do direito à expressão, bem como a sua democratização, partindo da abordagem dos problemas concretos da comunidade, dando sentido às suas preocupações e ainda procurando soluções endógenas, garantindo deste modo a base das suas legitimidades. Por isso, o seu impacto assenta nos princípios da comunicação “libertadora” que tem como foco o aumento da cidadania, na medida em que lhe permite apropriar-se de um espaço para reivindicações e fazer valer os seus direitos.

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