Quando sou mãe e quando sou educadora! Comparando Mães e Educadoras (com os seus filhos ou com outras crianças) numa tarefa colaborativa com a criança

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1 septembre 2018

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Sofia Farinha et al., « Quando sou mãe e quando sou educadora! Comparando Mães e Educadoras (com os seus filhos ou com outras crianças) numa tarefa colaborativa com a criança », Da Investigação às Práticas, ID : 10670/1.aend7x


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Estudos prévios apontam diferenças entre o comportamento dos Pais (pais e mães) versus Educadores (educadores ou educadoras) tanto em observações experimentais como em observações naturalistas. Com efeito, os educadores assumem um papel mais pedagógico atribuindo um papel mais ativo à criança. Para compreender melhor esta diversidade de papéis daqueles que educam e vivem com a criança, colocamos a seguinte questão: Será que os Educadores com os seus filhos atuam predominantemente como a generalidade dos Pais (espontaneamente) ou como os Educadores (com intencionalidade educativa)? Deste modo, procura-se comparar o comportamento interativo de 20 díades Mãe-filho(a), 21 díades Educadora-criança e 20 díades Educadora com o seu filho(a), na mesma condição quasi-experimental, como parceiras numa atividade lúdica de construção com a criança. Para o efeito, foi pedido aos participantes que realizassem, em 20 minutos, um produto à sua escolha com os materiais e ferramentas disponibilizadas. As crianças tinham entre 3 e 5 anos e não apresentavam problemas de desenvolvimento identificados. Pretendia-se nos três grupos de estudo: 1) comparar a qualidade interativa das Mães, Educadoras e Mães-e-Educadoras quanto à empatia, atenção, reciprocidade, cooperação, elaboração/fantasia e desafio proposto; 2) descrever e comparar a autoria e os produtos realizados pelas díades, bem como as escolhas de materiais e ferramentas; 3) relacionar os dados obtidos com as variáveis demográficas. Os resultados indicam poucas diferenças entre as Mães e Mães-e-Educadoras porém estes dois grupos distinguem-se do grupo das Educadoras (com crianças da sua sala). A qualidade da interação é melhor nas díades em que a autoria é da criança, e esta é menos prevalente nas díades Mãe-filho(a) ou Mãe educadora-filho(a). Em suma, as Educadoras com os seus filhos dão menos oportunidades de exploração e de realização do que as Educadoras com crianças da sua sala.

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