Education and learning for territorial development: a cross-disciplinary approach to knowledge economy and organizational sciences. Reflections based on a peasant university in Brazil Formation et apprentissages pour le développement territorial : regards croisés entre économie de la connaissance et sciences de gestion. Réflexion à partir d'une expérience d'université paysanne au Brésil En Fr

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2009

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Emilie Coudel, « Formation et apprentissages pour le développement territorial : regards croisés entre économie de la connaissance et sciences de gestion. Réflexion à partir d'une expérience d'université paysanne au Brésil », Archive Ouverte d'INRAE, ID : 10670/1.axq2bw


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Résumé En Fr Pt

Although the participation of civil society in public policies has been frequently studied, the true capacity of actors to become involved in these processes has seldom been analyzed. Based on an original training experience, a Peasant University organized in the Nordeste of Brazil from 2003 to 2006, this thesis proposes to reflect upon the ways to help actors take part in governance processes. Our central hypothesis is that to have an impact on territorial development, a training process must develop simultaneously the actors’ human capital, social capital and institutional capital. To evaluate learning diversity, we built a specific methodology, combining interviews, diagrams to evaluate competencies, cognitive charts of the actors’ networks, and a card game dealing with the representations of agricultural development. A broader perspective on these results was made possible thanks to two years spent observing the students’ activities, particularly the actions carried out by their association. These various methods enabled us to measure certain aspects of what the students had earned. We show that the principles guiding the training led to a true knowledge co-construction, adapted to the territory. In addition, proximity relationships forged during the Peasant University allowed territorial networks to emerge, linking various actors sharing a common vision for the development of their territory. However, although the students’ association has become an important actor in territorial development, it would be necessary for future training programs to find better ways of reinforcing the students’ institutional capital, especially by developing partnerships with other organizations.

Alors que la participation de la société civile aux politiques publiques devient l’objet de nombreuses études, la capacité réelle des acteurs à prendre part à ces processus est rarement abordée. A partir d’une expérience de formation originale, une Université Paysanne qui s’est déroulée dans le Nordeste du Brésil de 2003 à 2006, cette thèse propose de mener une réflexion sur la manière d’accompagner des acteurs pour qu’ils s’insèrent dans la gouvernance territoriale. Notre hypothèse centrale est que pour avoir un impact sur le développement territorial, un processus d’accompagnement doit se préoccuper de renforcer à la fois le capital humain, le capital social et le capital institutionnel des acteurs impliqués. Pour évaluer cette diversité d’apprentissages, nous avons été amenés à développer une méthodologie spécifique, combinant entretiens, diagramme d’évaluation des compétences, cartes cognitives des réseaux d’insertion et jeu de cartes des représentations du développement agricole. Ces différentes méthodes nous ont permis de mesurer de manière précise certains apprentissages réalisés. Les résultats ont été mis en perspective grâce à un suivi pendant près de deux ans des activités des étudiants et notamment des actions conduites par leur association. Nous montrons que les principes guidant la formation ont débouché sur une réelle co-construction de connaissances adaptées au territoire. Par ailleurs, les relations de proximité développées pendant la formation ont permis la constitution d’un réseau territorial d’acteurs variés partageant une vision commune pour le développement de leur territoire. Cependant, bien que l’association des étudiants ait émergé comme un acteur important du développement territorial, il serait nécessaire de réfléchir dans de futures formations à la manière de mieux renforcer le capital institutionnel des étudiants, notamment en développant les partenariats avec d’autres organisations du territoire.

Enquanto a participação da sociedade civil nas políticas públicas torna-se o objeto de numerosos estudos, a capacidade real dos atores de participar destes processos é raramente abordada. A partir de uma experiência de formação original, uma Universidade Camponesa que se desenrolou no Nordeste do Brasil de 2003 a 2006, esta tese propõe efetuar uma reflexão sobre a maneira de acompanhar atores para inserir-lhes na governança territorial. A nossa hipótese central é que para ter um impacto no desenvolvimento territorial, um processo de acompanhamento deve se preocupar em reforçar ao mesmo tempo o capital humano, o capital social e o capital institucional dos atores implicados. Para avaliar esta diversidade de aprendizagens, desenvolvemos uma metodologia específica, combinando entrevistas, diagrama de avaliação das competências, mapas cognitivos das redes de inserção e um jogo de cartas sobre as representações do desenvolvimento agrícola. Estes diferentes métodos nos permitiram medir de maneira precisa as aprendizagens realizadas. Uma perspectiva mais larga sobre esses resultados foi trazida graças a um acompanhamento durante quase dois anos das atividades dos alunos e assim como as ações conduzidas pela sua associação. Mostramos que os princípios que guiam a formação permitiram uma real co-construção de conhecimentos adaptados ao território. Além disso, as relações de proximidade desenvolvidas durante a formação permitiram a constituição de uma rede territorial de atores variados que compartilham uma visão comum para o desenvolvimento do seu território. Contudo, embora a associação dos alunos emergisse como um ator importante do desenvolvimento territorial, seria necessário refletir sobre futuras formações de maneira à melhor reforçar o capital institucional dos alunos, sobretudo desenvolvendo as parcerias com outras organizações do território.

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