Marcas de vida na paisagem de São Paulo: a “pixação” como epitáfio de uma cidade vandalizada

Fiche du document

Date

1 avril 2020

Type de document
Périmètre
Langue
Identifiant
Relations

Ce document est lié à :
info:eu-repo/semantics/reference/issn/0123-885X

Ce document est lié à :
info:eu-repo/semantics/reference/issn/1900-5180

Organisation

OpenEdition

Licences

https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ , info:eu-repo/semantics/openAccess




Citer ce document

Barbosa Pereira Alexandre, « Marcas de vida na paisagem de São Paulo: a “pixação” como epitáfio de uma cidade vandalizada », Revista de Estudios Sociales, ID : 10670/1.dgos6r


Métriques


Partage / Export

Résumé Pt Es En

A partir do enquadramento da “pixação” como crime ambiental, este artigo contrapõe essa prática ao processo histórico de urbanização excludente e de ataque ao ambiente empreendido na cidade de São Paulo, Brasil. Evidencia-se, por exemplo, que, apesar de a cidade ter retificado e violentado seus rios e, em seu trânsito, matar quase mil pessoas por ano, a pixação continua sendo considerada como o seu grande problema ambiental. Dessa forma, com base nas discussões sobre biopoder e necropolítica, apresenta-se a pixação como uma possibilidade de experiência de vida que se imprime na paisagem de uma cidade, cuja gestão consiste em segregar e decidir entre quem pode viver e quem deve morrer ou ser violentado.

Desde el encuadre de la pixação como crimen ambiental, el artículo hace una contraposición de esta práctica a los procesos históricos de urbanización excluyente y ataque al medio ambiente establecidos en la ciudad de São Paulo, Brasil. Se evidencia, por ejemplo, que a pesar de que la ciudad haya rectificado y violentado sus ríos y que, en su tránsito, hayan muerto casi mil personas al año, la pixação sigue siendo considerada como su gran problema ambiental. Así, con base en las discusiones sobre biopoder y necropolítica, se presenta la pixação como una posibilidad de experiencia de vida que se plasma en el paisaje de una ciudad cuya gestión consiste en segregar y decidir quiénes pueden vivir y quiénes deben morir o ser violentados.

From the perspective of classifying the pixação —a brazilian tag graffiti— as an environmental crime, the article contrasts this practice with the historical processes of exclusionary urbanization and attacks on the environment established in the city of São Paulo, Brazil. It is shown, for example, that in spite of the fact that the city has rectified and ravaged its rivers and that almost a thousand people a year die in their transit along them, the pixação continues to be considered the city's main environmental problem. Thus, based on the discussions on biopower and necropolitics, the pixação is presented as a possibility of life experience that is shaped within the landscape of a city whose operation consists of segregating and deciding who can live and who must die or be brutalized.

document thumbnail

Par les mêmes auteurs

Sur les mêmes sujets

Sur les mêmes disciplines

Exporter en