A longa “República das Letras” e o século dos intelectuais: notas para a história das bibliotecas no Ocidente

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1 décembre 2019

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Débora Dias, « A longa “República das Letras” e o século dos intelectuais: notas para a história das bibliotecas no Ocidente », Investigación bibliotecológica, ID : 10670/1.f4r61a


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Resumo Este artigo se propõe a traçar conexões das metamorfoses da biblioteca no Ocidente com o sonho cosmopolita da “República das Letras” e a emergência da figura do intelectual. Busca-se compreender como e que transformações no mundo do saber se repercutiram nas biblioteca e nas suas concepções mais idealizadas. Com atenção para o caso português, a partir de ampla revisão bibliográfica e do cotejo com fontes, refletiu-se sobre a emergência do conceito de “República das Letras” no campo dos “intelectuais”, bem como acerca de suas conexões com o estudo de bibliotecas. Foi no chamado “Século das Luzes” que se consolidou o ideal enciclopédico do saber, em consórcio com o cosmopolitismo e a luta pela liberdade de crítica. A esta premissa se associou o renovamento das estruturas universitárias europeias e das suas infraestruturas bibliotecárias, o alargamento das redes públicas de leitura, maior “domiciliação” do acesso ao livro e, consequentemente, uma mais extensa propagação de bibliotecas privadas e mais especializadas. A biblioteca concretizou ainda mais a sua vocação totalizadora, mesmo quando se especializou, pois a “democratização” propiciada pela imprensa tornou ainda mais imperativa a necessidade de reunir, não tudo, mas o todo mutável daquilo que importa.

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