The practice of mediated participation in Indonesian marginalised communities

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Date

8 avril 2020

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comunidades marginalizadas média participativos práticas mediáticas marginalised communities media-related practices participatory media

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Community

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Kurniawan Adi Saputro et al., « The practice of mediated participation in Indonesian marginalised communities », Comunicação e sociedade, ID : 10670/1.hnpc4b


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Résumé En Pt

The question of participation has often been asked as an issue of degree, namely how much members of a society are allowed to have a voice in their collective life. Rather than evaluating the degree of equality reached between actors, this article attempts to identify existing practices that contextualise participation, and thus enable and constrain it. Two case studies, involving marginalised communities in participatory film production, were analysed: a community of believers in a traditional religion (penghayat) in Elu Loda and a community of people with disabilities in Salam Rejo. These communities were observed during their participation in film workshops, from October 2018 to February 2019. Fourteen participants, two facilitators, and one programme officer of the sponsor were interviewed. In addition, participants and a selection of community members who interacted with the process were invited to fill in a questionnaire designed to elicit their communicative practices in relation to storytelling, making pictures, and community meetings (Elu Loda n=49, Salam Rejo n=31). We studied how personal stories were circulated in these groups and how some individuals used the film as a channel to distribute their version of the stories, while still their collective way of storytelling was disconnected from the workshop. Second, we learned that culture shaped how certain people become more visible than the others and how these people developed skills to be more visible, which opened the door to their participation. Third, the participants’ embeddedness in their culture and community affected what aspects they were inclined to participate in and for what reason: in the workshop’s technical know-how and/or in the content.

O tema da participação tem sido frequentemente questionado em termos de abrangência, nomeadamente quanto ao número de membros de uma determinada sociedade que têm voz enquanto coletivo. Este artigo, ao invés de avaliar o nível de igualdade entre atores, tenta identificar práticas correntes que contextualizem o processo de participação, tornando-a, desse modo, possível e limitada. Foram analisados dois casos de estudo que envolvem comunidades marginalizadas, durante um projeto de cinema participativo: uma comunidade de fiéis de uma religião tradicional (penghayat), em Elu Loda, e uma comunidade de pessoas com necessidades especiais, em Salam Rejo. Estas comunidades foram observadas durante a sua participação em oficinas de cinema, entre outubro de 2018 e fevereiro de 2019. Foram entrevistados 14 participantes, dois facilitadores e um representante do patrocinador do programa. Além disso, os participantes e alguns membros da comunidade que estiveram envolvidos no processo foram convidados a responder a um inquérito criado com o objetivo de pôr a descoberto as suas práticas comunicativas relacionadas com a narração de histórias (storytelling), registos fotográficos e reuniões comunitárias (Elu Loda n=49, Salam Rejo n=31). Estudámos o modo como as histórias pessoais circulavam entre esses grupos e como alguns indivíduos usavam o cinema como veículo de apresentação da sua versão das histórias, enquanto a sua forma coletiva de contar histórias permanecia desligada do workshop (oficina). Percebemos ainda que a cultura formata o modo como algumas pessoas se tornam mais visíveis do que outras e como estas desenvolvem competências para se evidenciarem, o que abriu a porta à sua participação. Por fim, descobrimos que a imersão dos participantes na sua cultura e comunidade afeta os aspetos que despertam mais o seu interesse e por que razão: o saber técnico da oficina e/ou o conteúdo.

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