The democratic value of participation in Swedish cultural policy

Fiche du document

Date

8 avril 2020

Type de document
Périmètre
Langue
Identifiant
Relations

Ce document est lié à :
info:eu-repo/semantics/reference/issn/1645-2089

Ce document est lié à :
info:eu-repo/semantics/reference/issn/2183-3575

Organisation

OpenEdition

Licences

https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/ , info:eu-repo/semantics/openAccess



Sujets proches En

Self-government

Citer ce document

Sofia Lindström Sol, « The democratic value of participation in Swedish cultural policy », Comunicação e sociedade, ID : 10670/1.ni9tyv


Métriques


Partage / Export

Résumé En Pt

Through an exploration of Swedish cultural policy, this article analyses how policy legitimates its support for the arts and culture, and how “participation” is made meaningful in this process, to discuss how different understandings of culture and participation relate to changing notions of democratic governance in culture. The article discusses how an overarching discourse of culture as good, and therefore an interest in and responsibility for policy, can be understood as two discourses: 1) culture is good as it enables good things and 2) culture is good as it prevents bad things. These two discourses rest on different logics and “fixate” the concept of participation in different ways but are constructed as if they were compatible. The meaning of democratic governance in culture is also differently interpreted in the two discourses – as either protection of autonomy, equality in access to culture, and participation as taking part, labelled a corporatist democracy, or as guaranteeing sustainable societies at risk, and participation as an equal possibility to influence, labelled populist democracy. This break in discourse is interpreted as a sign of diminishing legitimacy of a corporatist discourse of democracy where experts have had the power to decide the content of cultural policy. The article partakes in a discussion on the role of participation and democracy in cultural policy.

Através da exploração da política cultural sueca, este artigo analisa o modo como a política legítima o apoio às artes e à cultura e a “participação” é importante para este processo, discutindo a forma como diferentes entendimentos da cultura e a participação se relacionam com as noções variáveis da governação democrática na cultura. O artigo discute de que modo um discurso abrangente de cultura considerado positivo e, por conseguinte, de interesse e responsabilidade para a política, pode ser entendido como dois discursos: 1) a cultura é positiva, pois promove coisas boas e 2) a cultura é positiva, pois evita coisas más. Estes dois discursos estão assentes em lógicas diferentes e determinam o conceito de participação de diferentes formas, contudo são construídos como se fossem compatíveis. O significado de governação democrática na cultura é também interpretado de forma diferente nos dois discursos – a proteção da autonomia, igualdade no acesso à cultura e participação como parte integrante são classificadas como democracia corporativista, ao passo que a garantia de sociedades sustentáveis em risco e a participação como igual possibilidade de influência são classificadas como democracia populista. Esta quebra no discurso é interpretada como sinal de redução da legitimidade de um discurso corporativista da democracia, no qual especialistas tiveram o poder de decidir o conteúdo da política cultural. Este artigo integra a discussão sobre o papel da participação e da democracia na política cultural.

document thumbnail

Par les mêmes auteurs

Sur les mêmes sujets

Sur les mêmes disciplines

Exporter en