2025
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https://hdl.handle.net/20.500.13089/13hpi
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https://doi.org/10.4000/13hpi
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1935Carta de Jorge Dias para Ernesto Veiga de Oliveira (6.II.1935)Porto, 6-II-35 Meu bom Ernesto,Já lá vão quase seis dias depois que nos deixou, e eu erro, vagamente, nestas ruas sombrias, sem que a imagem nítida do que nos separa, se apresente ao meu espírito com clareza. Habituei-me a si; à ideia da sua proximidade e agora a lembrança duma separação torna-me mais insuportável a vida. Além de tudo, você representa, para mim, o único ser verdadeiramente atacado do mal que não tem cura. A vida...