2021
Ce document est lié à :
https://hdl.handle.net/20.500.13089/1slh
Ce document est lié à :
https://doi.org/10.4000/books.cidehus
Ce document est lié à :
info:eu-repo/semantics/altIdentifier/isbn/979-10-365-8457-2
info:eu-repo/semantics/openAccess , https://www.openedition.org/12554
Maria de Fátima Nunes et al., « Retalhos de paisagem sonora em Évora (1820-1910) », Publicações do CIDEHUS
No âmbito do Projeto PASEV Patrimonialization of Évora’s Soundscape (1540-1910) ALT20-03-0145-FEDER-028584 / LISBOA-01-0145-FEDER-028584 desafiamos fontes e materialidade oitocentista eborense para caracterizar as novidades sonoras do espaço público aberto pela Revolução Liberal de 1820, em Portugal. Assim, nesta incursão pela janela da cidade de Évora, proponho-nos fazer o recorte local de sonoridades trazidas pela sociabilidade do Passeio Público – Jardim Público e, em contexto nacional de comemorações de Camões, momento seminal de 10 de Junho de 1880. Usando cruzamentos de fontes - á imprensa – local, regional, nacional – indagando arquivos públicos, com especial destaque para o Arquivo Fotográfico da Câmara de Évora, e visitando a toponímia, escutando as vozes do passado presente no inesgotável Boletim da Cidade de Évora. E a investigação conduziu-nos à não confirmação de uma das hipóteses fortes da investigação, o 10 de Junho. Em contrapartida o 1º de Dezembro assumiu-se como o tempo local celebrativo, englobante da população no território, gerando diversas configurações de paisagens sonoras em espaço público liberal, na cidade de Évora. O recurso ao conceito operatório de biopolítica permitiu-nos enquadrar, e analisar, a vertente empírica da investigação, evidenciando a necessidade de relançar o equilíbrio de forças entre o global e o local. Deste modo, a paisagem sonora foi o terreno fértil das movimentações desta investigação.