Getting in Touch with the Out of Reach: Fieldwork Strategies in Research on Women and Politics (South-West of Nigeria)

Résumé En Fr Pt

Researching women’s political representation in legislative policymaking provides an interesting lens to understand women’s struggle for political inclusion. Factors which could impede a systematic study of this subject include limited access to politicians who often become almost invisible once they get elected to public office on the one hand, and poor record-keeping culture of legislative assemblies which could restrict the traceability of past events and transparency of the current decision-making process on the other hand. In this article, I analyse the study of three sub-national legislative assemblies in the South-West of Nigeria, namely: Ekiti State House of Assembly (EKSHA), Lagos State House of Assembly (LSHA) and Ogun State House of Assembly (OGSHA). I give an account of how both formal and informal entries helped facilitate the gathering of data for the understanding of women’s struggle for power and their legislative policymaking activities in Nigeria. I begin by presenting my positionality as a male graduate student from a working-class background researching gender/women issues and the implication of this situation on the type of data I generate. Thereafter, I provide insights into how I navigated these assemblies to gain access to these lawmakers by articulating the kind of information I had hoped to get and what I eventually got. Then, I discuss women’s struggle for political inclusion, agency and their activities in legislative policymaking. I conclude by reflecting on the complementary roles of both formal and informal entries and how they shaped and enhanced the data gathering process.

Étudier la représentation politique des femmes dans la prise de décision législative apporte un point de vue intéressant pour comprendre la lutte des femmes pour leur inclusion en politique. Une étude systématique de ce sujet présente le risque d’être entravée par un certain nombre de facteurs, en particulier, d’un côté, l’accès limité aux politiciens qui deviennent souvent presque invisibles une fois élus à une fonction publique, et de l’autre, des assemblées législatives qui tiennent rarement des registres, ce qui peut restreindre la traçabilité de certains événements et la transparence des processus décisionnels en cours. Dans cet article, j’analyse l’étude de trois assemblées législatives infranationales, à savoir : Ekiti State House of Assembly (EKSHA), Lagos State House of Assembly (LSHA) et Ogun State House of Assembly (OGSHA). Je relate comment des entrées formelles et informelles ont facilité l’obtention de données permettant de mieux comprendre la lutte des femmes pour le pouvoir et leurs activités dans le processus décisionnaire législatif au Nigéria. Je présente tout d’abord mon positionnement en tant qu’étudiant masculin de troisième cycle, issu de milieu ouvrier, qui effectue un travail de recherche sur des problématiques autour du genre et des femmes, et je considère les conséquences de cette intersection dans le type de données que je génère. Ensuite, en détaillant ce que j’espérais obtenir et ce que j’ai finalement obtenu, je donne un aperçu de la façon dont j’ai appréhendé ces assemblées afin d’avoir accès aux législateurs. Puis, je discute de la lutte des femmes pour l’inclusion et le pouvoir d’action en politique, ainsi que de leurs activités dans le processus décisionnaire législatif. Je conclus par une réflexion sur la complémentarité des rôles des entrées formelles et informelles et sur la façon dont celles-ci ont façonné et facilité le processus d’obtention de données.

A investigação sobre a representação política das mulheres na formulação de políticas legislativas fornece uma perspectiva interessante para a compreensão da sua luta pela inclusão política. Entre os factores que poderiam impedir um estudo sistemático deste assunto podemos citar o acesso limitado a políticos que, por vezes, se tornam quase invisíveis, uma vez que são eleitos para cargos públicos, assim como uma fraca cultura de manutenção dos registos das assembleias legislativas, o que poderia limitar o rastreio de acontecimentos passados e a transparência do processo de decisão actual Neste artigo, analiso o estudo de três assembleias legislativas subnacionais no sudoeste da Nigéria, a saber: Assembleia estatal de Ekiti (EKSHA), Assembleia estatal de Lagos (LSHA) e Assembleia estatal de Ogun (OGSHA). Faço um relato da forma como as entradas formais e informais ajudaram a facilitar a recolha de dados para a compreensão da luta das mulheres pelo poder, e das suas actividades de elaboração de políticas legislativas, na Nigéria. Em primeiro lugar apresento a minha posição como estudante de pós-graduação do sexo masculino, com origem na classe operária, pesquisando questões de género/ mulheres e a implicação dessa interseção no tipo de dados que produzo. Seguidamente apresento uma visão geral sobre a forma como me movimentei nessas assembleias a fim de ter acesso a esses legisladores, articulando o tipo de informação que esperava obter com a que finalmente obtive. A seguir, discuto a luta das mulheres pela inclusão política, o agenciamento e as suas atividades na elaboração de políticas legislativas. Concluo com uma reflexão sobre os papéis complementares das entradas formais e informais e de como moldaram e melhoraram o processo de recolha de dados.