11 septembre 2018
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Mariza Peirano, « O pluralismo hoje: sobre a atualidade de Antonio Candido (1918-2017) », Anuário Antropológico, ID : 10.4000/aa.2511
É de Antonio Candido a ideia de que “um homem só nos é conhecido quando morre”. A morte, ele explica, é um limite sem retorno. O romancista, ou o artista em geral, constrói personagens de ficção coerentes, muito mais coesos e satisfatórios do que o conhecimento fragmentário que temos dos seres vivos, sempre menos lógicos e mais sujeitos às eventualidades. Talvez por este motivo, Antonio Candido não se apresentava como um autor completo; ao contrário, seus próprios ímpetos o surpreendiam, porq...