Conflitos ambientais no sertão roseano: a atualização do carrancismo contra veredeiros e quilombolas em Minas Gerais

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17 septembre 2020

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João Batista de Almeida Costa, « Conflitos ambientais no sertão roseano: a atualização do carrancismo contra veredeiros e quilombolas em Minas Gerais », Anuário Antropológico, ID : 10.4000/aa.6688


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Résumé Pt En

Comunidades tradicionais veredeiras localizadas na margem esquerda do rio São Francisco e uma comunidade quilombola na margem direita do mesmo rio têm sofrido sistematicamente a opressão de organismos governamentais ambientalistas e de uma organização não governamental que as impedem de atualizar práticas tradicionais de manuseio das ecologias onde se encontram situadas. A leitura dos conflitos ambientais vivenciados atualmente nas comunidades estudadas como carrancismo se apoia na enunciação feita pelos membros dessas coletividades que utilizam esta categoria nativa temporal regional propícia para narrar suas historicidades por uma série de valores do passado distintos daqueles definidos pelos organismos ambientais. A enunciação atual dessa categoria temporal nasce da comparação entre o passado e o presente, cujos sentidos, ainda que carregados de signos semelhantes, informam o tempo dos coronéis, em que a lei do mais forte, em sua prática no sertão, era menos perversa que a dos órgãos ambientais e de uma organização não governamental na atualidade.

Traditional veredeiras communities located on the left bank of the São Francisco River and a quilombola community on the right bank of the same river have systematically suffered the oppression of environmental governmental organizations and a non-governmental organization that prevent them from updating traditional practices of handling the ecologies where they are located. The reading of the environmental conflicts currently experienced in the communities studied as frowning is supported by the statement made by the members of these collectivities that use this native regional temporal category that is propitious to narrate their historicities through a series of values ​​from the past different from those defined by environmental organizations. The current enunciation of this temporal category arises from the comparison between the past and the present whose senses, although loaded with similar signs, inform the time of the colonels whose law of the strongest in their practice, in the sertão was less perverse than that of environmental agencies and a non-governmental organization today.

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