O jogo da escrita em Lo imborrable de Juan José Saer : da ditadura à poética

Fiche du document

Date

27 décembre 2016

Type de document
Périmètre
Langue
Identifiant
Source

Amerika

Relations

Ce document est lié à :
info:eu-repo/semantics/reference/issn/2107-0806

Organisation

OpenEdition

Licences

https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0/ , info:eu-repo/semantics/openAccess



Citer ce document

Alves Mota Raquel, « O jogo da escrita em Lo imborrable de Juan José Saer : da ditadura à poética », Amerika, ID : 10.4000/amerika.7689


Métriques


Partage / Export

Résumé Pt En

É central, em Lo imborrable (1993), a problemática dos anos de ditadura na Argentina, tema desenvolvido por meio da discussão estética do livro La brisa en el trigo, de autoria da personagem Walter Bueno. A focalização de Lo imborrable se estaciona em Tomatis – personagem que percorre grande parte da “saga saeriana” −, no período de sua vida em que saía da depressão e do alcoolismo, males que o enclausuraram após a morte de sua mãe e do desaparecimento de uma jovem revolucionaria, “la Tacuara”. Na época de publicação de La brisa en el trigo, Tomatis desafiara o governo militar − que financiou a propagação desse livro −, publicando uma crítica ferrenha ao realismo de Walter Bueno ou ao seu despreparo na condução da trama e na execução estética da obra. É por meio dessa discussão poética que se descobre a lucidez de Saer na defesa da escrita como uma arma “imborrable” de resistência.

The years of dictatorship in Argentina is a central issue in Lo imborrable (1993) - theme developed through the aesthetic discussion of the book “La brisa en el trigo”, authored by the character Walter Bueno. Lo imborrable focuses on Tomatis – a character that undergoes much of the « Saerian saga » – in the period in which he came out of depression and alcoholism, evils that imprisoned him after the death of his mother and the disappearance of a revolutionary young girl, « la Tacuara ». When “La brisa en el trigo” was released, Tomatis defied the military government – which boosted the spread of this book – by publishing a fierce critique of the realism of Walter Bueno or his lack of skillin both driving the plot and carrying out the aesthetics of the work. This poetic discussion uncovers the lucidity of Saer as he defends writing as an “imborrable” weapon for resistance.

document thumbnail

Par les mêmes auteurs

Exporter en