A Conceptual Definition of the Artist’s Book and A New Look at Ulises Carrión’s Thinking

Résumé Es Fr En

Este artigo comenta a importância das pesquisas sobre a produção e o pensamento do artista mexicano Ulises Carrión (1941-1989) durante sua vida na Europa, destacando a sua convergência para o espírito de rede das vanguardas pan-americanas e europeias dos anos 1970, a importância de sua livraria Other Books and So, alguns de seus trabalhos e suas estratégias ligadas à rede e às práticas culturais. Procura-se enfatizar que a compreensão de seu pensamento e de sua produção artística pode possibilitar uma melhor compreensão a respeito das dúvidas conceituais pela designação “livro de artista”, designação esta estabelecida como nós a conhecemos nos anos 1970 e nos anos 2010 vivendo momento de ampla e renovada divulgação, de feiras e exposições a pesquisas acadêmicas.

Cet article traite sur la production et la pensée de l’artiste mexicain Ulises Carrión (1941-1989) en particulier pendant sa vie en Europe. Il souligne la convergence de son travail avec les thématiques traitées par le réseau des avant-gardes panaméricaines et européennes des années 1970, ainsi que l’importance de sa librairie Other Books and So. Également sont analysées ici quelques-unes de ses œuvres ainsi que les stratégies liées aux réseaux et aux pratiques culturelles. Nous essayions de souligner que la compréhension de sa pensée et de sa production artistique peut permettre une meilleure compréhension des doutes conceptuels sur la désignation “livre d’artiste”, désignation établie dans les années 1970. Ces livres, dans les années 2010, vivront une diffusion renouvelée, avec des foires et expositions, ainsi qu’un intérêt croissant de la recherche universitaire.

This article discusses the importance of the production and thinking of Mexican artist Ulises Carrión (1941–1989) during the years he spent in Europe. It focuses on his adherence to the network of the Pan-American and European avant-gardes of the seventies; his bookshop Other Books and So; some of his works; and his network strategies and cultural practices. Understanding his thought and his artistic production can shed light on the conceptually problematic “artist’s book” category, a term that first arose in the seventies and then resurged in art fairs and exhibitions as well as academic research in the 2010s.