18 mars 2020
https://www.openedition.org/12554 , info:eu-repo/semantics/openAccess
Antónia Fialho Conde et al., « Vida monástica feminina e expressões de criatividade e cultura em Évora no período pós-tridentino », Publicações do Cidehus, ID : 10.4000/books.cidehus.10347
O período moderno assiste, também em Évora, à proliferação de mosteiros e conventos femininos, particularmente a partir de meados do século XVI. De matrizes fundacionais e temporais distintas, estas comunidades legaram-nos um património que urge relembrar e que não são apenas os edifícios, ou as memórias que deles existem sob várias formas, os seus bens dispersos aquando da sua extinção, a sua marca na malha urbana ou periurbana da cidade: é também o seu património documental e musical, artístico e livresco. As freiras e as monjas de então foram agentes protectoras, produtoras, encomendadoras e difusoras de cultura e de obra artística, ainda que sob os ditames de Trento e dos superiores masculinos de que dependiam. Na síntese que aqui apresentamos inserimos o mosteiro cisterciense de São Bento de Cástris (Évora) no contexto geral das Casas religiosas femininas dos séculos XVI a XVIII no que diz respeito a práticas culturais, e destacamos a musical.