Criminalidade, violência e desigualdades no Alentejo: o caso dos ciganos nas políticas sociais da Intendência Geral da Polícia de Pina Manique (1780-1805)

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1 octobre 2020

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Maria Luísa Gama, « Criminalidade, violência e desigualdades no Alentejo: o caso dos ciganos nas políticas sociais da Intendência Geral da Polícia de Pina Manique (1780-1805) », Publicações do Cidehus, ID : 10.4000/books.cidehus.13703


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Ao percorrer a documentação da Intendência Geral da Polícia, no período que decorreu entre 1780 e 1805, constata-se uma forte interação entre o Intendente Pina Manique e as autoridades do sul do País, nomeadamente Corregedores e Provedores. A comunicação tinha diversas motivações, contudo, uma parte bastante significativa descreve um quotidiano marcado pelo crime e pela violência, que afetava principalmente estradas e locais menos povoados. A criminalidade «infestava» a província do Alentejo, escreveu Pina Manique vezes sem conta, ao longo de 25 anos. Os poderes locais e centrais não hesitaram em culpabilizar os ciganos pelas desordens na província, ao mesmo tempo que estas se replicavam um pouco por toda a fronteira luso-castelhana. Defendendo sempre a utilidade pública, Pina Manique propôs ao longo dos anos soluções que visassem transformar os criminosos em súbditos úteis ao estado e a si mesmos. No entanto, parece não ter tido o mesmo entendimento em relação aos ciganos. Este artigo pretende visitar o cenário vivido pelas autoridades alentejanas no final de setecentos, observando o caso particular dos ciganos neste contexto, e avaliar quais as estratégias desenvolvidas pela Intendência Geral da Polícia para os controlar e enquadrar no âmbito das suas políticas utilitaristas.

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