“Nós criamos uma raça”. O discurso identitário na narrativa expositiva do Museu Estadual do Carvão (Arroio dos Ratos/RS - Brasil)

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25 novembre 2020

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Clarissa Wetzel de Oliveira, « “Nós criamos uma raça”. O discurso identitário na narrativa expositiva do Museu Estadual do Carvão (Arroio dos Ratos/RS - Brasil) », Publicações do Cidehus, ID : 10.4000/books.cidehus.14483


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Résumé Pt En

Na Arroio dos Ratos do início do século XX, a comunidade local viu surgir e desaparecer uma importante indústria mineradora, tanto para o Rio Grande do Sul, quanto para o Brasil. Com o fim da atividade extratora, a vila operária construída pelas companhias mineradoras foi desmantelada, restando apenas ruínas, memórias e os sentimentos de perda e orgulho pelo árduo ofício. Assim, a criação do Museu do Carvão nos remanescentes da antiga usina termoelétrica e poço de carvão foi percebida como uma oportunidade de reconstrução para esta comunidade, agindo igualmente como sustentação de uma “identidade mineira” pulsante. Mas não foi oportunidade apenas para ela, também para a companhia mineradora e para o próprio Estado. Neste contexto os espaços de memória são utilizados como aparatos fundamentais para a divulgação de determinadas mensagens, entre elas representações da memória e de identidades. Partindo disso, este estudo investiga as narrativas museológicas presentes no Museu do Carvão em dois momentos distintos, quando da reabertura do museu em 1994 e 20 anos depois, em 2014, com o objetivo de identificar, avaliar e compreender as relações entre identidade, memória e as instituições museais.

At the city of Arroio dos Ratos of the early 20th century, the local community saw the rise and fall of the important mining industry of both for Rio Grande do Sul and Brazil. With the end of the extractive activity, the model village built by the companies was dismantled, leaving only ruins, memories and the feelings of loss and pride for all the hard work. The creation of the Museu do Carvão in the remnants of the older thermoelectric plant and coal pit was understood as an opportunity of reconstruction for this community, also acting as a support for a pulsating “mining identity”. But it wasn’t just an opportunity for it, also for the mining company and the goverment itself. In this context, these spaces are used as key device for the dissemination of certain messages, including representations of memory and identities. In light of this, the present study investigate museological narratives focused in two distinct moments of the Museu do Carvão: when the museum reopened in 1994 and 20 years later in 2014. We analyse these two ehxibitions discourse in order to identify, evaluate and understand the relationships among identity, cultural memory and museums.

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