21 mars 2018
https://www.openedition.org/12554 , info:eu-repo/semantics/openAccess
Paulo Filipe Monteiro, « Capítulo 38. “An afternoon in Portugal” », Etnográfica Press, ID : 10.4000/books.etnograficapress.626
Se a emigração é uma ferida, e mesmo se, num certo sentido, faz parte do nosso destino desde o século XVI, a chaga que ela representa não encontrou uma voz à sua medida. Talvez porque o que designamos como povo emigrante era o que, em sentido próprio e figurado, não tinha voz.(Eduardo Lourenço) A memória é um efeito do tempo e a folclorização, mesmo a fossilização, que o olhar patrimonial e museológico quase sempre implica, pretendem que o tempo não passe: reconhecem que passou, mas a captura...