Filmar a Incomunicabilidade e Desafiar a Representação: o Sensorial na Trilogia de Michelangelo Antonioni

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20 novembre 2023

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Eduardo Moura Pereira Oliveira, « Filmar a Incomunicabilidade e Desafiar a Representação: o Sensorial na Trilogia de Michelangelo Antonioni », Cadernos de Arte e Antropologia, ID : 10.4000/cadernosaa.4613


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Résumé Pt En

O artigo explora as potencialidades das imagens ficcionais no sentido de produzir sensibilidades que escapam da representação a partir da Trilogia da Incomunicabilidade, composta por três longas do cineasta Michelangelo Antonioni entre os anos de 1960 e 1962. Nos filmes, Antonioni esgarça o nexo entre o tempo e a imagem até uma reelaboração imagética das tramas, um experimento cuja potência permite pensar como sua obra se abre a novas experiências sensoriais. Através da ideia de imagem não-dogmática do pensamento de Deleuze, considero o pressuposto da emancipação do espectador como método de realização da análise fílmica, etapa a partir da qual podemos pensar como Antonioni desenvolve uma poética do vazio, ao mesmo tempo em que realiza uma crítica do individualismo.

The article explores the potential of fictional images to produce sensibilities that elude representation in the Trilogy of Incommunicability, three feature films made by filmmaker Michelangelo Antonioni between 1960 and 1962. In his films, Antonioni fractures the link between time and image until he reaches an imagistic reworking of the plots, an experiment whose power allows us to reflect on how his work opens up to new sensory experiences. Based on the idea of the non-dogmatic image of Deleuze, I consider the assumption of the emancipation of the spectator as a method for realising film analysis, a stage from which we can think about how Antonioni develops a poetics of emptiness while at the same time carrying out a critique of individualism.

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