Tutela da religião sobre o prazer do sustento

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20 décembre 2019

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Alberto A. Abreu, « Tutela da religião sobre o prazer do sustento », Cultura, ID : 10.4000/cultura.3785


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Résumé Pt En

A alimentação é uma necessidade de todo o ser vivo, que só pode lutar contra a morte e crescer integrando no seu corpo elementos seleccionados do mundo exterior a que se chama alimentos. Como tantas outras necessidades vitais, a alimentação não pôde eximir-se à interferência religiosa, sob a forma de tabus e outros tipos de restrições, quer para evitar a infracção destas normas sob a forma de pecado, quer para tributar à divindade uma homenagem de latria sob a forma de sacrifícios, quer ainda para compensar o prazer haurido da manducação. E assim se impuseram restrições alimentares e ritos, inicialmente sacrais, muitos dos quais subsistem sob formas de protocolo às vezes bem complicadas. Estas interdições versaram sobre certos tipos de alimentos considerados “impuros” e determinados troços do calendário considerados “de penitência”. Muitas destas normas ainda subsistem, outras perderam-se, mas outras há que nasceram (ou renasceram) como cogumelos.

Nourishment is a necessity of every living being that can only resist death and grow by incorporating in its body elements selected from the outside world called food. Like so many other vital needs, food could not be exempted from religious interference, in the form of taboos and other types of restrictions, either to avoid the violation of these norms in the form of sin, or to tax the deity with a tribute of latria in the form of sacrifices, or even to compensate for the delighted pleasure of eating. Thus, food restrictions and rites, initially sacral, were imposed, many of which subsist under sometimes complex protocol forms. These interdictions dealt with types of food considered “unclean” and certain sections of the calendar considered “of penance”. Many of these norms still exist, others have been lost, but others have been born (or reborn) as mushrooms.

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