Segregação sexual do emprego em Portugal no último quarto de século – Agravamento ou abrandamento?

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6 novembre 2018

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Lina Coelho et al., « Segregação sexual do emprego em Portugal no último quarto de século – Agravamento ou abrandamento? », e-cadernos CES, ID : 10.4000/eces.3205


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Résumé Pt En

Este texto partiu do desafio de revisitar o artigo originalmente publicado por Virgínia Ferreira na coletânea Portugal: um retrato singular (Santos, 1993). A comparação com base na informação estatística de meados dos anos 80 mostrava que Portugal apresentava algumas diferenças relativamente quer aos países mais desenvolvidos da Comunidade Económica Europeia, quer aos países da Europa do Sul. Na altura, sobressaía a constatação de que não observávamos a tendência identificada na literatura para o aumento da rigidez da divisão sexual do trabalho, com o aumento da participação das mulheres na atividade económica. O fenómeno da segregação sexual do emprego era evidente, mas em menor grau do que em outros países. As autoras fazem agora uma revisitação dos dados e argumentos aí apresentados e a respetiva atualização e análise, sendo ressaltados os efeitos do acentuado crescimento do emprego na economia do cuidado e nas Tecnologias de Informação e Comunicação.

This paper started off with the challenge of revisiting an article authored by Virgínia Ferreira in the book Portugal: um retrato singular [Portugal: a singular portrait] (Santos, 1993). In the original paper, statistical data of the mid-1980s showed that Portugal presented some differences in the patterns of participation of women in employment both in relation to the more developed countries of the European Economic Community and the other Southern European countries. Portugal was shown as not pursuing the tendency identified in the literature of an increased rigidity in the sexual division of labor resulting from the increased participation of women in the economic activity. Although the phenomenon of sexual segregation of employment was evident, it was weaker than in other countries. The authors now review the data and arguments then undertaken, and update them. The effects of the steep growth of employment in the care economy and in ICT activities are given special attention.

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