Ali se mudou a aventura… O imaginário mítico no pensamento de Luís Krus

Fiche du document

Date

18 novembre 2017

Type de document
Périmètre
Langue
Identifiant
Relations

Ce document est lié à :
info:eu-repo/semantics/reference/issn/1646-740X

Organisation

OpenEdition

Licences

https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/ , info:eu-repo/semantics/openAccess



Citer ce document

Carlos F. Clamote Carreto, « Ali se mudou a aventura… O imaginário mítico no pensamento de Luís Krus », Medievalista online, ID : 10.4000/medievalista.1371


Métriques


Partage / Export

Résumé Pt En

De “A morte das fadas” (1985) ao estudo de “uma variante peninsular do mito de Melusina” (1994), passando pelas reflexões sobre “As origens lendárias dos condes de Trastâmara” (1992), o mito ecoa, de forma regular e lancinante, no pensamento de Luís Krus enquanto estrutura dinâmica à volta da qual se cria e organiza uma visão coesa do mundo. Ao reconhecer a importância retórica, antropológica e ideológica da narrativa ficcional para a legitimação da linhagem e a construção de um discurso sobre o passado, Luís Krus não se limitou a renovar profundamente o olhar da historiografia tradicional sobre a cultura e as mentalidades medievais. Reinventou o diálogo, tantas vezes interrompido, entre literatura, história e estudos sobre o imaginário (vejam-se “A cidade no imaginário medieval” de 1983 ou “O imaginário português e os medos do mar” de 1998), criando pontes entre pessoas, disciplinas, saberes, linguagens e metodologias que ainda hoje falta, em grande medida, cumprir.

From “A morte das fadas” (1985) to the study of “uma variante peninsular do mito de Melusina” (1994), through the reflections on “As origens lendárias dos condes de Trastâmara” (1992), the myth – as a dynamic structure which creates and organizes an unified vision of the world – echoes repeatedly and obsessively in the thought of Luís Krus. Recognizing the rhetorical, anthropological and ideological importance of the fictional narrative for the legitimization of the lineage and the construction of a discourse on the past, Luís Krus has devoted not only his work to an important renewal of the traditional viewpoints of Portuguese Medieval Historiography. He has deeply reinvented the dialogue among Literature, History and Studies on the Imaginary (as, for example, “A cidade no imaginário medieval” [1983] or “O imaginário português e os medos do mar” [1998]) creating bridges through people, disciplines, knowledge, languages and methodologies that are still largely lacking today.

document thumbnail

Par les mêmes auteurs

Exporter en