Clerk, Chancellor, Castaway (1374–1419)

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14 juillet 2020

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Tiago Viúla de Faria, « Clerk, Chancellor, Castaway (1374–1419) », Medievalista online, ID : 10.4000/medievalista.3331


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Résumé Pt En

Antigo membro da clerezia paroquial e servidor de Ricardo II de Inglaterra, Adam Davenport tornar-se-ia, em Portugal, num dos principais oficiais régios da rainha D. Filipa de Lencastre, filha de João de Gante (John of Gaunt) e irmã do futuro Henrique IV, alçado por rei após a deposição de Ricardo II. Desejando regressar ao país que o viu nascer, e como tal abandonando a corte portuguesa, Davenport irá enfrentar a resistência de Henrique IV, o que acabará por levá-lo a um terminus vitae em condições de relativa modéstia. Este artigo delineia, pois, a carreira de Adam Davenport, ao longo de 45 anos (entre 1374 e 1419), através de dois países e de regimes políticos distintos, primeiro como beneficiado ao nível paroquial, depois como administrador régio e, por fim, como forasteiro no seu país de origem. À medida que as associações pessoais e laborais de Davenport com os seus sucessivos patronos se mantêm ou vão sendo perdidas, vê-se condicionado o seu acesso a redes de patronato e distribuição de mercês. Ao pôr em evidência o percurso tripartido de Adam Davenport, o artigo pretende chamar a atenção para a acção do desenraizamento (geográfico e socioeconómico) e dos poderes seculares sobre um grupo social em afirmação.

A former member of the parish clergy and an occasional servant of Richard II, the scholar Adam Davenport became one of the main household officials of the Portuguese queen, Philippa of Lancaster, the daughter of John of Gaunt and the sister of Richard II’s usurper, Henry IV. On stepping down from office and Portugal’s royal court, he returned to his native country only to meet with Henry IV’s continued disapproval, which eventually led him to a terminus vitae in relative modesty and obscurity.This paper traces Adam Davenport’s professional trajectory of 45 years, from 1374 to 1419, across contrastive political regimes in two different countries, first as a local cleric, then as a senior administrator, and eventually as an unwaged outsider. As the social and financial ties between Davenport and his consecutive benefactors were kept or lost, according to the distribution of grace and the varying configuration of affinities, so Davenport’s fortune changed. The details of this three-tiered career put into focus the critical role played by displacement (geographical as much as societal) and the secular patronage on which men like Davenport — a middling member of an expanding clerical class — came to depend for survival.

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