4 mai 2017
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Ana Paula Gil, « Envelhecimento activo : complementariedades e contradições », Forum Sociológico, ID : 10.4000/sociologico.1609
O envelhecimento activo tem sido abordado a partir de duas perspectivas bem distintas. Uma perspectiva que faz da participação económica das pessoas mais velhas a pedra angular para a própria sustentabilidade financeira do Sistema de Segurança Social e para o cumprimento da Estratégia Europeia para o Emprego (EEE) e uma outra perspectiva que faz da “actividade” no envelhecimento o elemento estruturante para a ruptura face ao envelhecimento-incapacidade. Ambas as perspectivas incorrem em contradições e ambas exigem políticas sociais coerentes e sustentadas. O envelhecimento activo, do ponto de vista da saúde, requer medidas inovadoras que promovam a participação e a optimização de estilos de vida mais activos e saudáveis que contribuam para a qualidade de vida das pessoas que envelhecem. O envelhecimento activo, como instrumento de combate às saídas precoces do mercado de trabalho, não pode ser dissociável de um conjunto de medidas que promovam a conciliação entre vida familiar e profissional.