Las experiencias escolares como marco interpretativo de las desigualdades socio-educativas en la educación secundaria : Una aproximación teórica

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16 juillet 2018

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Francisco Santana-Armas et al., « Las experiencias escolares como marco interpretativo de las desigualdades socio-educativas en la educación secundaria : Una aproximación teórica », Forum Sociológico, ID : 10.4000/sociologico.1960


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Résumé Es Pt En

Si hay una temática que preocupa especialmente a la Sociología de la Educación, esta es la relación entre la desigualdad social y los desiguales resultados educativos. Indagamos, inicialmente, sobre las visiones que analizan los déficits culturales del alumnado ; la naturaleza del sistema educativo que corresponde con una cultura de clase media y la asociación entre origen social y rendimento educativo. Posteriormente, consideramos que, para explicar los mecanismos de legitimación o cambio social, y el papel que juega en ello la educación – y de manera especial en la educación secundaria –, es preciso no sólo tener en cuenta las desigualdades socio-económicas del alumnado sino también sus experiencias escolares, construidas en su trayectoria y espacio escolar. La configuración analítica desde estas premisas nos ayuda a contextualizar las experiencias escolares como un todo complejo, a veces contradictorio, pero nos permite estudiar mejor los desiguales resultados educativos. En este sentido, constatamos que la “experiencia escolar” podría ser un concepto-puente que aglutina las interacciones entre las culturas sociales representadas por la diversidad socio-cultural del alumnado y la cultura escolar.

Se existe um tema que é particularmente preocupante para a sociologia da educação, esta é a relação entre desigualdade social e resultados educacionais desiguais. Perguntamos, inicialmente, sobre as visões que analisam os déficits culturais dos alunos ; a natureza do sistema educacional que corresponde a uma cultura de classe média e a associação entre origem social e desempenho educacional. Posteriormente, consideramos que, para explicar os mecanismos de legitimação ou mudança social, e o papel que a educação desempenha neste – e especialmente no ensino secundário –, é necessário não só levar em conta as desigualdades socioeconômicas dos alunos, mas também suas experiências escolares, construídas sobre sua trajetória e espaço escolar. A configuração analítica dessas premissas nos ajuda a contextualizar as experiências escolares como um todo complexo, às vezes contraditório, mas nos permite estudar melhor os resultados educacionais desiguais. Nesse sentido, achamos que a “experiência escolar” pode ser um conceito de ponte que reúne as interações entre culturas sociais representadas pela diversidade sociocultural do corpo estudantil e a cultura escolar.

If there is a subject for which Sociology of Education is concerned about, this is the relationship between social inequality and unequal educational outcomes. We investigate, initially, the visions that analyze the cultural deficits of students ; the nature of the educational system that corresponds to a middle-class culture and the association between social origin and educational performance. Subsequently, we consider that to explain the mechanisms of legitimation or social change, and the role that education plays in it – and especially in secondary education –, is necessary not only to take into account the socio-economic inequalities of students but also their school experiences, built in its trajectory and school space. The analytical configuration from these premises helps us to contextualize the school experiences as a whole complex, sometimes contradictory, but allows us to study better the unequal educational results. In this sense, we verify that the “school experience” could be a bridge-concept that brings together the interactions between the social cultures represented by the socio-cultural diversity of the students and the school culture.

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