As raízes do Enoturismo no Brasil

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29 août 2017

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Vander Valduga et al., « As raízes do Enoturismo no Brasil », Via, ID : 10.4000/viatourism.727


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A imigração italiana no Brasil se constituiu num dos maiores movimentos imigratórios mundiais no final do século XIX. Suas consequências identitárias, territoriais e econômicas foram e são significativas, principalmente para o Estado do Rio Grande do Sul, que recebeu o maior contingente de imigrantes. O presente trabalho objetiva analisar o contexto social, político e econômico estadual a partir da imigração italiana e enfatiza o papel do enoturismo nesse contexto de formação regional e de reterritorialização desse imigrante. A pesquisa histórica e documental permitiu a constituição de um corpus documental, que foi tratado a partir da metodologia de análise de conteúdo. Os resultados sugerem que o Estado brasileiro se apoiou em diversas atividades que remetiam à identidade do imigrante italiano, entre elas a vitivinicultura, visando à sua fixação em território brasileiro. O Estado objetivava dar eco às suas ações regionais e buscava apoio político e econômico local. Com isso mantinha uma relação de autonomia e de dependência da população imigrante e dos empresários locais. Entre as atividades fomentadas pelo Estado estavam os eventos de cunho regionalista, que pelas peculiaridades de produção vitivinícola, acabavam gerando demanda de visitantes de todo o país. A partir desse movimento iniciado nos anos 1930 é que se poderia situar as raízes do enoturismo no Brasil.

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