Écrire pour se former. Un outil de formation et d’autoévaluation : le journal de bord des formateurs de terrain

Fiche du document

Date

2007

Discipline
Type de document
Périmètre
Langue
Identifiant
Relations

Ce document est lié à :
Mesure et évaluation en éducation ; vol. 30 no. 1 (2007)

Collection

Erudit

Organisation

Consortium Érudit

Licence

Tous droits réservés © ADMEE-Canada - Université Laval, 2007



Sujets proches En Fr

Dorsum Dorsum

Citer ce document

Isabelle Truffer Moreau et al., « Écrire pour se former. Un outil de formation et d’autoévaluation : le journal de bord des formateurs de terrain », Mesure et évaluation en éducation, ID : 10.7202/1086173ar


Métriques


Partage / Export

Résumé Fr En Pt

Afin d’offrir aux futurs enseignants des conditions de formation sur le terrain qui tiennent compte notamment des caractéristiques d’une formation professionnalisante, soucieuse d’articuler étroitement formation en institution et formation sur le terrain, la Haute école pédagogique du Valais (Suisse) a mis en place une formation spécifique destinée aux formateurs de terrain, ces maîtres de stage appelés « praticiens-formateurs » (ou PF). Parmi les différents dispositifs proposés pour aider à l’accompagnement expert des étudiants en formation, le journal de bord de formation joue un rôle essentiel, particulièrement dans le champ de la construction autonome des savoirs professionnels adéquats.Cette contribution met en évidence le rôle d’espace potentiel ouvert, confortable et stimulant à la fois, attribué au journal de bord de formation des praticiens-formateurs, dans le but de faciliter l’accession à une écriture en lien avec soi, en tant que personne et professionnel. Elle reprend également le concept du passeur qui, par des propositions d’activités d’écriture, guide le formé sur le chemin qui va de l’utilisation de l’écriture comme contenu d’information au travail de distanciation et de traitement de cette information. Ce travail produit des effets qui participent de fait à l’autoformation du sujet.

In order to offer student teachers training conditions in the field which take into particular account training aspects that make for professionals, the teacher education college in Valais (Switzerland), concerned with closely linking training in the college and training in the field, has set up a training scheme specifically aimed at trainers in the field: training course teachers known as “practitioner trainers” (PF). The log books play a key role in the different methods put forward for helping the expert support of students in training.This contribution highlights the role of potential space – open, comfortable and stimulating at the same time – attributed to the practitioner trainers’ training log book, with the aim of facilitating access to writing connected to oneself, as a person in a private and professional capacity. It also takes up the concept of a steward who, through suggestions of writing activities, guides the one being trained along the path moving from the use of writing as containing information to the task of distancing and dealing with this information. This task has a knock-on effect which, in fact, contributes towards self-training of the subject.

Para oferecer aos futuros professores condições de formação no terreno, que tenham em conta sobretudo as características de uma formação profissionalizante, capaz de articular estreitamente formação na instituição e formação no terreno, a Alta escola pedagógica do Valais (Suíça) implementou uma formação específica, destinada aos formadores de terreno, orientadores de estágio, chamados «práticos-formadores» (ou PF). Entre os diferentes dispositivos propostos para ajudar no acompanhamento especializado dos estudantes em formação, o diário de formação desempenha um papel essencial, nomeadamente no que concerne a construção autónoma dos saberes profissionais adequados.Esta contribuição evidencia o papel do espaço potencial aberto, simultaneamente confortável e estimulante, atribuído ao diário de formação dos práticos-formadores, cujo objectivo é o de facilitar o acesso a uma escrita pessoal, enquanto pessoa e profissional. É também retomado o conceito do passador que, através de propostas de actividades de escrita, acompanha o formando no caminho que vai da utilização da escrita como conteúdo de informação até ao trabalho de distanciamento e de tratamento desta informação. Este trabalho produz efeitos que participam, de facto, na auto-formação do sujeito.

document thumbnail

Par les mêmes auteurs

Sur les mêmes sujets

Sur les mêmes disciplines

Exporter en