ESTIMATIVA DO ÍNDICE DE COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA: O CASO DE ALAGOAS

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2013

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RAI - Revista de Administração e Inovação



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Luciana Peixoto Santa Rita et al., « ESTIMATIVA DO ÍNDICE DE COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA: O CASO DE ALAGOAS », RAI - Revista de Administração e Inovação, ID : 10670/1.0kt30c


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"O matiz de referência teórica situa desde abordagens da competitividade sob a linha do desempenho e eficiência, as que discutem a estrutura de mercado da indústria, recursos, competências e produtividade. Na segunda metade do século passado surgiram as correntes neo-schumpeterianas e da economia institucional que inserem na agenda questões relacionadas a recursos específicos, capacidade, competências e inovações. Diante disso, uma questão de pesquisa é levantada: como é possível estimar a competitividade e produtividade da indústria alagoana a partir da construção de indicadores de competitividade industrial? Sob essa vertente teórica, a estimativa de um índice de competitividade industrial foi realizada através dos indicadores: eficiência, desempenho e capacitação (Küpfer, 1991). Para delimitar e aprofundar essa reflexão, este artigo pretende estimar o grau de competitividade das empresas em relação aos seus pares na indústria alagoana no período de 2008 a 2010 por meio dos indicadores acima apontados. Especificamente, a pesquisa almeja criar um índice que permita a comparação entre empresas do mesmo setor. O estudo é de natureza descritiva e exploratória e considerou o censo de médias e grandes empresas e uma amostra de pequenas empresas da indústria do Estado de Alagoas com margem de erro de 10% e intervalo de confiança de 90%, compondo 110 empresas investigadas no período de 2008 a 2010. Como resultados gerais, o Indicador de Eficiência (IE) identificou que a estrutura da indústria alagoana é, na maioria dos setores, atomizada e pouco integrada, o Indicador de Desempenho (ID), mostrou que as vantagens competitivas da indústria alagoana concentram-se nos setores de commodities (Químico e Sucroalcooleiro), em razão de vantagens absolutas de custos e escala de produção, e o Indicador de Capacitação (IC) apontou que existem problemas de qualificação da mão de obra, fragilidade do sistema local de inovação e ausência de parcerias institucionais, envolvendo os setores públicos e privados. Como sugestão para os setores com elevado desempenho, há necessidade que consolidem e ampliem posições no mercado externo e transformem vantagens competitivas estáticas em dinâmica para a obtenção de maiores margens de rentabilidade."

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