As faces do trauma na contemporaneidade: a dialética do dizível e do indizível no transtorno do pânico, uma lacuna na história

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2006

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Revista Mal-estar E Subjetividade



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Jacqueline de Oliveira Moreira, « As faces do trauma na contemporaneidade: a dialética do dizível e do indizível no transtorno do pânico, uma lacuna na história », Revista Mal-estar E Subjetividade, ID : 10670/1.10vgce


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"No presente trabalho, pretendemos refletir sobre a questão dodesamparo e do trauma presentes no transtorno do pânico, sobre avinculação dessa forma de adoecer com os traumas pósmodernos,e pesquisar a falência traumática do ego em historicizar a vida do sujeito panicado. O mundo moderno não oferece aosujeito formas eficazes de contornar a condição estrutural dedesamparo, criando um ambiente propício ao aumento de casos detranstorno do pânico. A situação de desamparo pode ser atualizadana vida de um sujeito, quando este se depara com a perda de umideal que funcionaria como referencial organizador de sua estruturapsíquica. A perda desse ideal organizador produz umenlouquecimento da cadência pulsional e, frente ao grande perigointerno, o aparelho psíquico, numa tentativa de defesa, projeta operigo para o mundo externo na forma de pânico. O ego será oagente dessa projeção, pois é o primeiro anteparo contra aangústia. Assim, o transtorno do pânico é uma tentativa patológicado psiquismo de lidar com o enlouquecimento produzido pela perdado ideal. Nossa hipótese é a de que nesse trabalho o ego perde suacapacidade de retecer a história do sujeito que se refere à relaçãocom a instância ideal. O ego narcísico-imaginário tenta historicizaro início imprevisível, mas o ataque de angústia fragiliza essainstância, criando uma lacuna na história do sujeito. Assim,concordamos com Fédida, quando este revela que o psicanalistacuida do eros doente pelo excesso, a palavra transferencial oferecea escuta e a nominação desse afeto, possibilitando um novodestino para este último (afeto). Idéia que defendemos em um casoclínico ao final do texto."

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