UM NOVO CATIVEIRO? O FIM DO TRÁFICO DE ESCRAVIZADOS E OS ENGAGÉS À TEMPS NO SENEGAL (1817-1848)

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2022

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Juliana Barreto Farias, « UM NOVO CATIVEIRO? O FIM DO TRÁFICO DE ESCRAVIZADOS E OS ENGAGÉS À TEMPS NO SENEGAL (1817-1848) », Afro-Ásia, ID : 10670/1.26sk3c


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"Nas primeiras décadas do século XIX, acordos bilaterais propostos pela Grã-Bretanha levaram à proibição do comércio de escravizados em diversos territórios do mundo atlântico. Nesses processos, emergiram novas categorias de trabalhadores que, muitas vezes, tinham em comum experiências de trabalho teori- camente livres, mas que, na prática, representavam novas formas de exploração e controle da “mão de obra africana”. Meu objetivo, neste artigo, é examinar as trajetórias desses trabalhadores no Senegal, então possessão colonial francesa na costa ocidental africana, onde o tráfico foi proibido em 1818. Conhecidos ali como engagés à temps, eles incluíam tanto os escravizados recuperados no comércio negreiro ilegal, como aqueles que fossem “resgatados” ou adquiridos fora do Senegal e alforriados depois de um longo “aprendizado da liberdade”, em que deviam trabalhar por um período determinado. Conectando percursos de contra- tados e contratadores (os engagistes), busco compreender diferentes significados conferidos à escravidão e à liberdade expressos por homens, mulheres e crianças."

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