Não comas onde trabalhas: estudo de caso sobre o ritual alimentar das comunidades de trabalho dos SMAS-Sintra

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1 juin 2017

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João Gomes, « Não comas onde trabalhas: estudo de caso sobre o ritual alimentar das comunidades de trabalho dos SMAS-Sintra », Etnográfica, ID : 10670/1.2e3six


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Neste artigo procuro explorar a relação entre trabalho, classe social e alimentação no contexto das equipas de trabalho de uma empresa municipal em Portugal (SMAS-Sintra). Em concreto, o fenómeno observado reporta-se à rejeição do consumo de refeições nas instalações da empresa (incluindo da “marmita” trazida de casa) por parte dos trabalhadores das equipas operacionais, que manifestam preferência por comer fora. Procura-se analisar e compreender a génese e a perpetuação deste peculiar antagonismo. Esta rotina, que não representa uma universalidade, situa-se no terreno do conjuntural e só pode ser apreendida se tivermos em consideração a especificidade e o contexto em que esta se desenvolve. Para tal socorri-me, por um lado, de técnicas da observação direta e entrevistas semiestruturadas e, por outro, de uma base teórica marxista e da operacionalização do conceito de luta de classes, com o intuito de situar o fenómeno num espectro conceptual que abrangesse as circunstâncias que obrigam a esta oposição tão distinta. Observa-se, por fim, que o antagonismo entre o refeitório e o restaurante está inserido em clivagens sociais mais amplas, sintetizando uma dada visão do mundo social.

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