Comics books have often been underrated for primarily targeting a young readership and because of the detached tone that initially characterized them. And now, they seem condemned to play a minor role in the debates concerning the cultural processes that define the hegemonic worldviews. This symbolic but also factual minimizing of a vast world of meanings has obscured crucial ways in which stereotyped social representations have been reinforced, carried on and critiqued. This is particularly true as far as racial and gender identities are concerned. The authors of this article take the example of the Jim del Monaco comic series in order to verify if its unabashedly stereotypical references are neutralized through the means of humour or if, instead, those references give rise to ambiguity and call for a reading which is both intersectional and deconstructive.
Fréquemment dévalorisée parce que destinée en priorité à un public juvénile et en raison du ton détaché qui l’a définie à ses débuts, la bd semble condamnée à jouer un rôle mineur dans les débats autour des processus culturels par rapport auxquels se définit le sens hégémonique du monde. Cette minimisation symbolique et pratique d’un vaste univers de significations a laissé dans l’ombre des modalités importantes de renforcement, de réitération ainsi que de critique des représentations sociales stéréotypées, notamment en ce qui concerne les identités ethniques et de genre. Les auteurs centrent leur article sur un exemple concret : les albums de la série Jim del Monaco, et cherchent à voir si les références, franchement stéréotypées auxquelles elle recourt, sont neutralisées par le vecteur humoristique, ou si, au contraire, elles engendrent de l’ambiguïté et nécessitent une analyse intersectionnelle et déconstructiviste.
Frequentemente desvalorizada por se destinar prioritariamente a um público juvenil e devido ao tom descomprometido que no início a definiu, a bd parece condenada a desempenhar um papel menor nos debates acerca dos processos culturais em torno dos quais se define o sentido hegemónico do mundo. Esta menorização simbólica e prática de um amplo universo de significação tem deixado na sombra modalidades relevantes de reforço, reiteração e também de crítica a representações sociais estereotipadas, nomeadamente no que concerne às identidades étnicas e de género. Neste breve texto, os autores centram-se num exemplo concreto, os álbuns da série Jim del Monaco, discutindo se as referências, francamente estereotipadas a que recorre, são neutralizadas pelo vetor humorístico, ou se, ao contrário, são geradoras de ambiguidade, apelando a uma análise interseccional e desconstrutivista.